Gravação revela novos suspeitos de matar Marielle e aponta político como mentor

Domingos Brazão teria pagado R$ 500 mil pelo atentado que matou vereadora e o motorista Anderson Gomes

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  • Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2019 às 09:55

- Atualizado há um ano

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O registro de uma conversa em que o miliciano Jorge Alberto Moreth afirma que o político Domingos Brazão pagou R$ 500 mil pelo atentado que resultou nas mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes faz parte da denúncia assinada pela ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge. 

Segundo reportagem publicado no Uol, neste domingo (27), a acusação é feita durante uma conversa por telefone entre o miliciano e o vereador Marcello Sicilliano (PHS).

A denúncia obtida pelo UOL foi assinada por Dodge enquanto ela ainda estava à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Moreth, também conhecido como Beto Bomba, é um dos chefes da milícia que atua na região de Rio das Pedras, zona oeste do Rio de Janeiro.

Ainda segundo áudio obtido pela reportagem, Moreth apontou também três integrantes do Escritório do Crime que seriam os verdadeiros assassinos da vereadora e do motorista: Leonardo Gouveia da Silva, o Mad, Leonardo Luccas Pereira, o Leléo, e Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho.

Segundo ele, o trio teve apoio do major da Polícia Militar (PM) Ronald Paulo Alves Pereira. O major que teria comandado o grupo de matadores de aluguel.