Home-office: tudo que você precisa saber para trabalhar de casa

É possível manter uma rotina produtiva sem estar em uma jornada de trabalho dentro de uma empresa

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  • Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2018 às 09:46

- Atualizado há um ano

. Crédito: Shutterstock

Acordar mais tarde, não pegar trânsito e economizar com alimentação. Trabalhar em home-office parece ser o melhor dos mundos para qualquer profissional. No Brasil, já é uma prática bastante recorrente. Uma pesquisa da SPACES, marca Holandesa de coworkings presente em mais de 20 países, revelou em 2017 que 55% dos brasileiros fazem pelo menos um dia de home-office por semana. Com a mudança na legislação brasileira, a tendência é que este número cresça cada dia mais.

Trabalhar remotamente exige uma boa dose de disciplina. Envolve desde planejar o que será feito no dia de trabalho até gerenciar as pausas necessárias para o descanso. Não é uma tarefa fácil manter uma rotina produtiva sem estar em uma jornada de trabalho dentro de uma empresa. “Você precisa se preparar para o seu home-office, porque senão as coisas se misturam. O importante é você ter um lugar que seja confortável, onde o corpo e a mente entendam que você está trabalhando quando estiver naquele ambiente. Desta forma, você condiciona a sua mente”, explica a personal organizer Ivana Portella.

Mas como adaptar a casa para esta nova realidade? “Não adianta criar um ambiente se você não organiza a sua rotina. Primeiro eu indico que a pessoa não trabalhe de pijama o dia inteiro só porque está em casa. Não almoce com o prato ao lado do computador. Isso diminui a produtividade”, sugere a personal organizer. Para estruturar um espaço home-office não há regra. Cada caso deve ser considerado individualmente, segundo o arquiteto Roberto Leal, da NR Arquitetura.

“Tem que analisar o quanto de espaço será preciso. Isso depende muito da profissão. Se for um arquiteto, por exemplo, precisa de muito espaço para espalhar plantas, tem muitos arquivos de papéis e amostras de materiais. Ou seja, precisa de um espaço maior, um cômodo dedicada ao home-office. Já um representante comercial necessita de apenas uma estante para trabalhar de forma confortável. Fiz uma bancada de 1m20 no quarto de um cliente e ele trabalha tranquilamente”, conta o arquiteto.

.diviframe {width:100%; height:290px; background-color: #f5f5f5;; margin-bottom: 20px;} .content {width:300px !important; height:250px; margin: 0 auto;} .banner {width:300px !important; height:250px; border:0;margin-top:20px;} Funcionária remota de uma loja online dos Estados Unidos, a profissional de marketing Isabela Sousa, 31 anos, transformou um cômodo de sua casa, na Pituba, em Salvador, em local de trabalho. Isabela é a primeira funcionária da empresa que não está locada no escritório. “Foram seis meses dentro do escritório e, quando decidi retornar para o Brasil, fiz uma proposta à empresa para para trabalhar à distância. Eles toparam e iniciei a fase de adaptação, dividindo o tempo de trabalho entre casa e escritório”, conta Isabela.

A adaptação foi mais difícil nos primeiros meses, porque ela não tinha um local específico para trabalhar. Como tinha costume de ficar no sofá, começou a sentir dores nas costas. “Hoje já entendo a necessidade de ter uma bancada com uma cadeira legal”, conta Isabela Sousa, que prefere não estar no mesmo ambiente em que dorme, apesar de ter como ferramentas de trabalho apenas um telefone e um computador.

Essa é a recomendação, também, do arquiteto Roberto Leal. O espaço eleito para o home-office - seja quarto, sala, cômodo ou varanda - precisa estar ambientado para garantir uma melhor produtividade. O ideal é ter um ambiente ergonônico, tranquilo e bem iluminado. “Eu aconselho que se delimite um local para trabalhar e que tudo esteja à vista para que seja possível ter organização. O espaço costuma ser reduzido, porque é adaptado de uma função para outra. Ter tudo em um lugar guardado e precisar tirar todo dia para iniciar o trabalho cansa e dimimui a produtividade”, orienta o arquiteto.

Por não ser autônoma, Isabela Sousa cumpre o mesmo expediente dos demais funcionárias da empresa. Diariamente, ela trabalha das 8h às 17h, horário local. “Eu acho legal trabalhar assim. Foi a forma que encontrei de voltar para meu país. A única diferença que sinto por ter saído da empresa para o home-office é não ter convivência com as pessoas. A questão de socialização que me incomoda um pouco”, confessa a profissional.

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