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Panteras transferidas: Delegatas vão comandar outras delegacias

Diário Oficial publicou ontem a transferência delas e de mais outros 16 delegados

  • D
  • Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2009 às 11:52

 - Atualizado há 2 anos

Três das delegadas consideradas mais atuantes da Polícia Civil - Patrícia Nuno, Inalda Cavalcante e Christiane Inocência -, chamadas de as panteras pelos colegas de corporação, deixaram as unidades que comandavam. O Diário Oficial do Estado publicou ontem a transferência delas e de mais outros 16 delegados. O procedimento, definido pela cúpula da Polícia Civil como “rotineiro”, mexeu na estrutura das delegacias de Salvador e região metropolitana.

Patrícia Nuno vai comandar a 1ª Delegacia

Titular da 14ª DP, na Barra, Patrícia Nuno agora vai comandar a 1ª Delegacia, nos Barris. A delegada ficou radiante com a mudança e disse que pretende desenvolver um bom trabalho na área. “Considero a escolha dessa delegacia um prêmio para mim. Já atuei lá e acho que posso desenvolver um grande trabalho”, afirmou ela, que estava no comando da Barra desde dezembro de 2005. A 1ª DP é responsável pelo policiamento da área que inclui o Corredor da Vitória até a região do Pelourinho. “Soube que fui designada para essa região do centro por conta do meu trabalho desenvolvido na Barra. Querem que eu ajude a resolver os problemas de criminalidade no Pelourinho”, afirmou.

Inalda Cavalcante, ex-titular da DH

Já a delegada Inalda Cavalcante, que era titular da Delegacia de Homicídios desde 2007, será transferida, mas ainda não sabe para qual departamento deverá seguir. Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Joselito Bispo, Inalda deverá ser nomeada nos próximos dias. “Eles são servidores públicos e não vão ficar sem trabalhar. Nos próximos dias, anomeação deverá ser anunciada”, afirmou. A delegada preferiu não comentar a decisão da polícia porque “ainda não sabe para onde vai ser transferida”. Inalda já foi titulardas delegacias de Dendezeiros (Bonfim) e Itinga (LaurodeFreitas). Como titular da Delegacia de Homicídios, por exemplo, foi responsável pela prisão de dez acusados de assassinar sete pessoas em Mussurunga, considerada a segunda maior chacina do país. Já Christiane Inocência, que era titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV) passa para a 12ª DP, em Itapuã. Procurada pela reportagem, Christiane não atendeu as ligações. Antes da DRFVR, Christiane era titular da 2ª DP, na Liberdade. NaturalSegundo Joselito Bispo, as modificações ajudam a estimular os profissionais e são um procedimento natural em outros departamentos de segurança pública. “Ninguém saiu por demérito. Buscamos manter a motivação dos policiais. Além disso,a mudança permite que seja dada oportunidade para todos atuarem”. O delegado geral disse ainda que, desde que assumiu o comando da Polícia Civil - há um ano e meio -, não houve mudanças. “Esse foi o primeiro remanejamento desde o início da minha gestão, mas ressalto que é um procedimento natural”, reafirmou. A própria Patrícia Nuno reiterou a afirmação de Bispo.

“Essas mudanças sempre aconteceram. Inclusive, estava sendo adiado porque, normalmente, isso é feito após o Carnaval”, afirmou. Atualmente, existem 854 delegados no estado, sendo que, desse número, 405 são mulheres. Em toda a região metropolitana, são 17 delegadas titulares e 40 que são plantonistas de alguma delegacia. Sucesso em desvendar casos famososEm agosto, o CORREIO publicou uma matéria com as delegadas Patrícia Nuno, Christiane Inocência e Inalda Cavalcante. Denominadas as panteras pela diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), Iracema de Jesus, as três são consideradas as mais atuantes da Polícia Civil e foram responsáveis por desvendar grandes crimes. Inalda, por exemplo, foi responsável por prender o responsável pelo assassinato da médica Rita de Cássia Tavares Martinez. Já Patrícia, “estourou” um cassino de luxo na Graça com máquinas de caça- níqueis. Christiane foi uma das responsáveis em desvendar o assassinato do professor universitário José Nilton Silva de Oliveira e sua estagiária, a estudante de direito Edjane Bastos de Santana, 32 anos. (Notícia publicada na edição impressa de 06/09/2009 do CORREIO)