Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Festa foi oficialmente cancelada no mês passado
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2022 às 11:35
- Atualizado há um ano
A 45 dias da data que seria o Carnaval de rua de Salvador, o prefeito Bruno Reis (DEM) ainda vai avaliar se os trabalhadores que atuam na festa vão receber algum auxílio da prefeitura.
"Ainda estamos a 45 dias da data, a gente pode vir com algumas alternativas, como fizemos com SOS cultura e ajudamos os 6 mil trabalhadores que dependem dessa área cultural da cidade. Nós vamos avaliar como a pandemia vai se comportar em fevereiro", disse o prefeito, nesta quinta-feira (6), durante a assinatura de uma ordem de serviço para a construção de uma escola, no Stiep.
O prefeito também anunciou o balanço de famílias que serão beneficiadas com o Auxílio Brasil, programa do governo federal que substituiu o Bolsa Família.
“Fizemos um esforço grande para o cadastro do Auxílio Brasil e fizemos a atualização na terça-feira (4). Vamos sair de 186 mil para 220 mil beneficiários, ou seja, serão mais 34 mil famílias que vão receber o benefício em nossa cidade. Essa é a folha confirmada de janeiro”, disse.
Cancelamento Após muitos impasses e adiamentos, o cancelamento do Carnaval de 2022 foi anunciado pelo governador Rui Costa, no dia 23 de dezembro.
Segundo o gestor, o atraso na vacinação contra a covid-19 e nova epidemia de gripe foram os fatores determinantes para a decisão. “Precisamos ter responsabilidade com a saúde e a vida das pessoas. Realizar o Carnaval no modelo tradicional, como uma festa em larga escala, se mostra inviável. Mais pra frente, avaliaremos o que pode ser feito e em que condições”, escreveu Rui.
Após o anúncio, o governador ainda comentou que irá se reunir com os líderes dos municípios para avaliar algum tipo de recurso para as pessoas que dependem do Carnaval para tirar o seu sustento. “Neste momento, repito o meu apelo de sempre, que vale tanto para o coronavírus quanto para o vírus da gripe: use máscara e vacine-se”, conclui.