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Artista plástico ficou internado por 30 dias no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2017 às 12:52
- Atualizado há um ano
Os custos do internamento de 30 dias de Frans Krajcberg no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, serão pagos com a venda das esculturas do artista plástico, que morreu na última quarta-feira (15), aos 96 anos. As informações são da coluna Gente Boa, do jornal O Globo. O valor da dívida é mantido em sigilo, mas sabe-se que passa dos seis dígitos. Krajcberg não tinha plano de saúde.
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O Samaritano aceitou o pedido de Márcia Barrozo do Amaral e de Marlene, braço-direito do artista na Bahia, e deu o prazo de um mês para que tudo fosse quitado. Márcia, grande amiga de Krajcberg, cuida de suas obras há mais de 30 anos.
Ainda segundo a coluna, a venda de algumas de suas criações para o pagamento de despesas hospitalares e de funeral estava prevista no testamento. No documento, Krajcberg declarou que, à exceção desse motivo, todo o seu acervo — mais de mil esculturas, doadas em 2009 ao governo da Bahia — , não seria negociado e continuaria pertencendo ao museu, em Nova Viçosa (BA), erguido como contrapartida à doação.
No testamento, Krajcberg também oficializa a criação de uma comissão formada por cinco pessoas — amigos de longa data e que gozavam de sua mais absoluta confiança — para administrar seu museu e tudo o que for relacionado a ele depois de sua morte.