Vereador posta vídeo se masturbando em escola na PB: 'Sem querer'

Ele diz que ato é normal e foi postado por um erro seu

Publicado em 20 de dezembro de 2017 às 15:12

- Atualizado há um ano

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Um vereador de Montadas, na Paraíba, publicou um vídeo em uma rede social em que aparece se masturbando dentro de uma escola pública. A imagem foi publicada na terça-feira (19) no perfil do político e ficou pelo menos duas horas no ar. O vereador Sebastião da Costa Silva (PSB) diz que o vídeo foi parar na web "sem querer" e não sabe detalhar como aconteceu a postagem. Ele assume que as imagens são dele.

No vídeo, o vereador está em uma sala da escola estadual Maria José de Sousa. As imagens duram cerca de 30 segundos e, mesmo depois de apagadas a postagem original, seguiu sendo replicada por outras pessoas.  (Foto: Reprodução) Ao G1 PB, o vereador afirmou que estava sozinho quando gravou o vídeo e que acha que aconteceu algum toque indevido na tela que acabou compartilhando o vídeo, já que deixa sua conta na rede social logada o tempo todo. “Foi um equívoco que aconteceu. Nem todo mundo tem controle de manusear o aplicativo. Eu jamais iria publicar um vídeo para me prejudicar. Não mandei para ninguém. O ato normal, porque todo homem faz isso. O vídeo foi gravado em uma sala fechada, onde não tinha presença de ninguém, além de mim. Eu reconheço a falha (por ter feito o vídeo na escola), mas todo mundo que se colocar no lugar vai entender. Agora eu estou sendo vítima das pessoas que estão espalhando esse vídeo”, explica.

O vereador explicou que foi até a escola para fazer uma limpeza, depois de participar de um evento no local no dia anterior. Ele tem intenção de processar as pessoas que salvaram e estão espalhando seu vídeo sem autorização.

A Polícia Civil informou que não foi registrada nenhuma queixa sobre o caso, que não está sendo investigado. O presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Cássio Avelino (PSD), informou que foi protocolado um requerimento repudiando a atitude do vereador e pedindo que ele tenha o mandato cassado. O assunto só deve ser discutido em 2018.