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Baile Esquema Novo e Miss Suéter se juntam em festa no Colaboraê

Música brasileira é o destaque desta noite de sábado (7), no Rio Vermelho

  • Foto do(a) author(a) Roberto  Midlej
  • Roberto Midlej

Publicado em 7 de junho de 2025 às 05:00

MIssu Suéter
MIssu Suéter Crédito: divulgação

Os dois surgiram muito próximos, há uns 15 anos, nas noites de Salvador. Agora, eles vão se juntar para animar a noite deste sábado (7), no Colaboraê, no Rio Vermelho: a banda Miss Suéter, que realiza seus bailes na Casa Preta, vai encontrar o Baile Esquema Novo e o resultado vai ser uma festa repleta de música brasileira, com toque de volta ao passado.

A Miss Suéter surgiu por volta de 2009, em uma iniciativa de Ronei Jorge com companheiros da música. Aos poucos, a banda foi-se transformando e agora é formada, além de Ronei (vocal), por Lia Lordelo (voz); Luisa Muricy (voz); Pedro Santana (voz e guitarra); Taciano Vasconcelos (guitarra); Carla Suzart (baixo e voz); Felipe Dieder (bateria) e Antenor Cardoso (percussão). No repertório, não tem canções próprias e prefere criar novas versões, especialmente de músicas situados entre o fim dos anos 1970 e a primeira metade da década seguinte.

“Nós brincamos que tocamos as versões originais, que hoje ninguém toca. Já mexeram tanto em algumas, que nem lembram mais como era”, brinca Ronei, conhecido também por sua carreira solo, além de bandas como Saci Tric e seu trabalho com os Ladrões de Bicicleta. O vocalista cita o caso de Sonífera Ilha, sucesso dos primórdios dos Titãs. “Nós tocamos igual a eles, com o mesmo arranjo, os coros… hoje, nem fazem introdução mais”. Em outros casos, como a Miss Suéter não tem teclado e sopro, é possível inovar.

No palco, o octeto costuma entregar uma performance divertida, cênica. “No palco, tem a coisa da energia, da diversão… Nós nos divertimos com o público. O legal do repertório é que, ao mesmo tempo em que tocamos alguns sucessos, como Fullgás [Marina] e Desculpa o Auê [Rita Lee], tocamos músicas que não ficaram tão conhecidas na época, como algumas de Itamar Assumpção e Orlandivo”, avisa Ronei. Além desses, quem for ao show deste sábado vai ouvir músicas de Tom Zé, Ivan Lins, Marcos Valle e outros compositores.

Os shows mais recentes da Miss Suéter vinham sendo realizados na Casa Preta, no Dois de Julho. “Nós temos criado um público meio cativo, que sempre vai e volta, em torno do 40+ (com mais de 40 anos de idade). É um pessoal que procura a noite, mas que hoje não se reconhece mais na noite soteropolitana”, diz Ronei. O vocalista diz que a ideia de se juntar ao Baile Esquema Novo surgiu principalmente por terem uma afinidade no repertório. Além disso, quando a Miss Suéter começou a se apresentar na Casa Preta, os DJs dali eram El Cabong (o jornalista Luciano Matos) e Camilo Fróes, os mesmos do Esquema Novo.

Luciano Matos, um dos criadores do Baile Esquema Novo, também destaca o repertório como elemento que une sua festa com a Miss Suéter. “Nos dois casos, o destaque é a música brasileira dançante. Além disso, assim como a Miss Suéter, temos um público mais velho. Alguns integrantes deles frequentaram bastante o Baile Esquema Novo”, lembra Luciano.

SERVIÇO: Miss Suéter Baile Show e Baile Esquema Novo. Sábado (7), 20h. Colaboraê (Rua Borges dos Reis, Rio Vermelho). Ingresso: R$ 60 | R$ 30