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ACM Neto lamenta morte de escultor e pintor Emanoel Araújo

Artista morreu em sua casa, em São Paulo, de causa ainda não revelada. 

  • D
  • Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2022 às 13:58

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

O candidato ao governo da Bahia ACM Neto lamentou a morte do escultor e pintor Emanoel Araújo nesta quarta-feira (7). O artista morreu em sua casa, em São Paulo, de causa ainda não revelada. 

“A Bahia e o Brasil perderam hoje Emanoel Araújo, o mais importante representante da arte afro-brasileira. Em mais de 60 anos de carreira, o baiano de Santo Amaro, terra de artistas, acumulou diversos prêmios, participou de exposições em vários países e, o mais importante, nunca abandonou a força da cultura negra. Neste momento de profunda tristeza, deixo aqui o meu abraço carinhoso aos familiares e amigos deste grande intelectual brasileiro", escreveu em uma publicação no Twitter.

O artista inauguraria nesta quarta a exposição sobre o Bicentenário da Independência no Museu Ipiranga. Um amigo do artista contou ao CORREIO que ele preparava um almoço em sua casa para os amigos e um deles foi até lá na manhã de hoje e o encontrou morto no seu escritório em sua residência.

Nascido de uma família de ourives em Santo Amaro da Purificação, Recôncavo Baiano, em 1940, o artista estudou composição gráfica na Imprensa Oficial da cidade natal. Quase 20 anos depois, realizou sua primeira exposição e se mudou para Salvador, onde estudou na Escola de Belas Artes da Bahia (UFBA).

Por ter participado da II Exposição Jovem Gravura Nacional no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, em 1966, foi premiado. Em 1972, no circuito internacional, recebeu outro prêmio, a medalha de ouro na 3ª Bienal Gráfica de  Florença, Itália. Com o talento sendo reconhecido, no ano seguinte, recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de  Arte (APCA) de melhor gravador. Dez anos depois, na mesma associação, ganhou como melhor escultor. 

Emanoel foi diretor do Museu de Arte da Bahia entre os anos de 1981 e 1983. Nos Estados Unidos, na The City University of New York, foi professor de artes gráficas e escultura no Arts College por volta de 1988. Quatro anos depois, assumiu a direção da  da Pinacoteca do Estado de São Paulo, retornando ao cargo em 2022.