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Igrejas Presbiteriana Unida, Batista Nazareth, Episcopal Anglicana do Brasil serão parceiras da Arquidiocese de Salvador na campanha
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2021 às 21:47
- Atualizado há um ano
A Campanha da Fraternidade 2021 foi lançada nesta Quarta-feira de Cinzas (17). pela quinta vez, a ação será ecumênica, ou seja, é realizada em conjunto com outros segmentos cristãos, como a Igreja Presbiteriana Unida, a Igreja Batista Nazareth, a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, que serão parceiras da Arquidiocese de Salvador.
O tema deste ano será “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” e como lema “Cristo é a nossa paz. Do que era dividido fez uma unidade”. De acordo com a Arquidiocese, a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021 quer ser um convite para viver um jejum que agrada a Deus e que conduz à superação de todas as formas de intolerância, racismo, violências e preconceitos. "Sabemos que os problemas sociais são imensos. Por isso, sozinhos não conseguimos e precisamos nos unir. E o campo da fraternidade, da caridade é sem dúvida um campo privilegiado para o ecumenismo. Fazer uma campanha em parceria em um momento como esse nos dá ainda mais força", disse o Cardeal Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil. Para o pastor Joel Zeferino, da Igreja Batista Nazareth, membro da Aliança Batistas do Brasil, que integra o Conselho de Igrejas Cristãs (CONIC) e a Comissão Nacional de preparação para campanha, pautar assuntos ligados a intolerância é essencial em um período em que os discursos de ódio se propagam. “No meio de uma maré em que a sociedade está cada vez mais polarizada e o ódio tem destaque, é necessário que as Igrejas possam dar um exemplo positivo interagindo com a sociedade. Quando falamos em diálogo e compromisso de amor, falamos em estender as mãos, sem discriminação, para que, juntos, possamos criar caminhos onde o ódio seja derrotado”, destacou. A reverenda Bianca Daébs, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, membro da coordenação colegiada do Conselho Ecumênico Baiano de Igrejas Cristãs do Brasil ligado ao CONIC e assessora para ecumenismo e diálogo inter-religioso da CESE, foi mais direta e afirmou que a Igreja precisa estar ativa no combate a violências e discriminações. Nós estamos no país que mais mata transsexuais no mundo. Estamos em um local em que o ódio tem se mostrado muito forte e precisamos responder com o amor, mostrando a importância de conviver e amar as diferenças dos nossos companheiros”, declarou.