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bahia
Mais uma fase da Lava Jato investiga desvios em licitação de rodovia
Agência Brasil
Publicado em 11 de setembro de 2018 às 06:55
- Atualizado há um ano
Em mais uma ação da Lava Jato, a Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (11) a Operação Piloto na Bahia, em São Paulo e no Paraná. O objetivo é investigar o envolvimento de funcionários públicos e empresários com a empreiteira Odebrecht no favorecimento de licitação para obras na rodovia estadual PR-323.
Um dos alvos da operação, o ex-governador do Paraná Beto Richa foi preso. Também foram presos a esposa dele, Fernanda Richa, o irmão Pepe Richa, ex-chefe de gabinete do ex-governador Deonilson Roldo, ex-secretário de cerimonial de Beto Richa Ezequias Moreira, e Luiz Abib Antoun, parente do ex-governador.
Cerca de 180 policiais federais cumprem 36 ordens judiciais de busca e apreensão, de prisão preventiva e também prisão temporária em Salvador, São Paulo, Lupianópolis, Colombo e Curitiba – estas três últimas cidades no Paraná. Eles apuram denúncias de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.
As irregularidades teriam ocorrido em 2014 e envolvem o chamado Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht para beneficiar agentes públicos e privados no Paraná.
Em contrapartida, a construtora seria favorecida no processo de licitação para duplicação, manutenção e operação da rodovia estadual PR-323 na modalidade parceria público-privada.
O nome de Operação Piloto remete ao codinome atribuído pelo Grupo Odebrecht em seus controles de repasses de pagamentos indevidos a investigados nesta ação policial. Os detidos serão conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça.