Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2022 às 11:26
O modelo Bruno Fernandes Moreira Krupp está preso desde o dia 3 de agosto, após ser acusado de atropelar e matar o adolescednte João Gabriel Guimarães, no Rio de Janeiro. Os advogados do acusado entraram com uma solicitação para ter acesso a prontuários, laudos e outros exames feitos em João e Krupp.>
Segundo o site Extra, a defesa do modelo pediu para que a inclusão de exames toxicológicos e alcoolemia da vítima de 16 anos fosse realizada, além dos mesmos materiais de Bruno. No momento do acidente, o adolescente estava com a mãe, a assessora jurídica Mariana Cardim de Lima. >
Minutos antes do acidente, eles estavam em um aniversário em um salão de festas próximo à praia em que João foi atropelado por Krupp. O menor teve a perna amputada na mesma hora devido a força do impacto. >
"A fim de evitar o cerceamento de defesa, reitera-se o pedido de que seja determinada a expedição de ofício ao Hospital Municipal Lourenço Jorge [...], para que forneça o prontuário médico, laudos e eventuais resultados de exames (inclusive toxicológicos, de alcoolemia, de urina e de sangue) feitos nos pacientes João Gabriel Cardim Guimarães e Bruno Fernandes Moreira Krupp", diz um trecho da solicitação feita à Justiça feita pelo modelo. >
Procurada pela reportagem, a advogada do modelo, Rachel Glatt, alegou que precisa apurar mais sobre o que ocorreu no hospital quando o adolescente deu entrada na unidade de saúde. >
"A gente quer acesso aos documentos para poder avaliar e apurar. A gente não sabe, até o momento, quais os procedimentos os João foi submetido no hospital, quanto tempo demoraram para atender… Se foram feitos os procedimentos considerados corretos, se houve algum tipo de negligência no atendimento. Apurar se a morte do João decorreu diretamente do impacto do acidente, mas isso vai ser analisado e depende da resposta", disse. >