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Bolsonaro nega golpe, critica PGR e diz que Eduardo será preso se voltar ao Brasil: 'Injustiça'

Ex-presidente afirmou ainda que anistia é decisão privativa do parlamento brasileiro

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 17 de julho de 2025 às 13:26

O ex-presidente Jair Bolsonaro durante entrevist
O ex-presidente Jair Bolsonaro durante entrevist Crédito: Reprodução/TV Globo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou nesta quinta-feira (17) que é "inocente" e afirmou que não considera a possibilidade de ser preso, após parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) favorável à sua condenação por tentativa de golpe. "Não sou culpado de nada, não estou sendo acusado de corrupção. É injustiça comigo", disse durante entrevista coletiva concedida no Senado.

Na última segunda-feira (14), a PGR reiterou pedido de condenação de Bolsonaro pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. Caso seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente pode pegar mais de 40 anos de prisão.

Durante a coletiva, Bolsonaro também comentou a situação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde que se afastou do mandato alegando perseguição no Brasil. A licença termina no próximo domingo (20) e, se não retornar, o parlamentar pode perder o cargo ao atingir um terço de faltas nas sessões da Câmara.

O ex-presidente afirmou que o filho não deve voltar ao país por receio de ser detido. "Se Eduardo vier para cá, ele está preso. Ou não está? Pelo que eu sei, ele não vem pra cá. Vai ser preso no aeroporto", disse. No entanto, não há ordem de prisão contra o deputado, apesar de pedidos feitos ao STF por parlamentares adversários que não tiveram andamento.

Bolsonaro ao lado de advogado por Antonio Augusto/STF

"Anistia é algo privativo do parlamento"

Bolsonaro também foi questionado sobre o aumento de 50% nas tarifas sobre produtos brasileiros anunciado por Donald Trump, que justificou a medida mencionando perseguição política ao ex-presidente no Brasil. Para Bolsonaro, a decisão do republicano não representa risco à soberania brasileira. "Vamos supor que Trump queira anistia. É muito? É muito, se ele pedir isso aí? A anistia é algo privativo do parlamento. Não tem que ninguém ficar ameaçando tornar inconstitucional", afirmou, criticando ainda a condução do governo brasileiro nas negociações com os Estados Unidos.

Ao comentar a atuação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que procurou o corpo diplomático norte-americano para tratar do tema, Bolsonaro tentou reduzir o atrito com o filho Eduardo, que havia acusado o governador de agir com "subserviência às elites". O ex-presidente elogiou o esforço de Tarcísio, mas ponderou: "Louvo Tarcísio por tentar negociar. Mas uma pessoa apenas não é suficiente. Tá na cara que ele [Trump] não vai ceder".