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Falso pastor é acusado de embolsar R$ 300 mil prometendo viagem a Israel

Uma das vítimas teve mal súbito e morreu ao saber do golpe

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 17 de fevereiro de 2025 às 13:11

 Ivanildo Serafim de Arruda
Ivanildo Serafim de Arruda Crédito: Reprodução

Ivanildo Serafim de Arruda, de 62 anos, foi identificado como o falso pastor investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por suspeita de aplicar um golpe que resultou em um prejuízo de cerca de R$ 300 mil. Ele enganou pelo menos 20 pessoas com pacotes turísticos fictícios. O falso religioso prometia a viagem dos sonhos para a Terra Santa, entre Israel e a Palestina, atraindo cristãos interessados em conhecer os locais por onde Jesus Cristo teria caminhado.

Segundo o Metrópoles, o estelionatário realizava pregações em diversas igrejas, usando sua suposta posição como pastor para conquistar a confiança dos fiéis. Ivanildo oferecia pacotes de viagens com direito a passeios, hotel, café da manhã e jantar, prometendo que as viagens ocorreriam ainda no mesmo ano do pagamento. Muitas das vítimas pagaram entre R$ 10 mil e R$ 20 mil, mas nunca embarcaram.

Além de enganar pessoas da capital, o golpe também afetou fiéis do Entorno do DF e até de outros estados. Ele atraía tanto pessoas de classes sociais mais altas, como idosos e servidores públicos, quanto pessoas mais humildes, que muitas vezes comprometeram suas economias ou assumiram boletos com o pretexto de que poderiam viajar até Israel quando pagassem tudo. A situação teve casos com desfecho trágico, com a morte de uma idosa que, ao descobrir que não viajaria mais, sofreu um mal súbito.

O golpe, que se estendeu desde 2023 até este ano, foi disfarçado por Ivanildo como um adiamento devido ao conflito entre Israel e o grupo Hamas, iniciado em outubro de 2023. Quando as cobranças começaram a surgir, ele bloqueava as vítimas e desaparecia, deixando-as sem respostas. A polícia investiga o caso, que segue sendo tratado como estelionato.

As vítimas transferiam os valores para uma suposta agência de viagens de propriedade de Ivanildo. No local, funciona um escritório de advocacia que não tem ligação com o pastor. Ele já foi intimada pela Polícia Civil para prestar depoimento. O acusado não respondeu às tentativas de contato do Metrópoles.