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Pedro Henrique Gonzaga morreu asfixiado por segurança
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2019 às 07:24
- Atualizado há um ano
A mãe do jovem de 19 anos morto por sufocamento no supermercado Extra, no Rio, depôs nesta terça-feira (19) à polícia e negou que o filho tenha tentado pegar a arma do segurança. Dinalva de Oliveira disse na Delegacia de Homicídios (DH) que, em nenhum momento, Pedro Henrique Gonzaga fez menção de pegar o armamento do segurança Davi Ricardo Moreira Amâncio, na última quinta-feira (14).
Dinalva chegou às 15h45, junto com seu advogado, Marcello Ramalho, e não falou com a imprensa. Visivelmente abalada e chorando, ela entrou direto na delegacia, na Barra da Tijuca, onde foi ouvida pelo delegado Antônio Ricardo. O relato do depoimento foi feito à imprensa por Ramalho, na calçada em frente ao prédio da DH.
“Ela está bastante abalada com isto que ocorreu. Estamos confiantes no trabalho da Polícia Civil, que deverá levar esta conduta para homicídio doloso”, disse o advogado, refutando a informação de que o jovem tenha tentado pegar a arma do vigilante. “Isto não existiu, em momento algum. Ele passou mal, correu, o segurança promoveu a imobilização e aplicou uma técnica de execução”.
Nesta quarta-feira (20), o segurança Davi Ricardo e os demais seguranças que participaram do ocorrido deverão prestar depoimento.