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Mãe disse que Marcelo não viveria além dos 18, segundo escola

Aulas na escola estão suspensas

  • D
  • Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2013 às 23:26

 - Atualizado há 2 anos

Folhapress

O colégio Stella Rodrigues, onde estudava Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, divulgou hoje uma nota na qual afirma que Andreia Regina Pesseghini, 36, mãe do garoto, teria dito que o filho “talvez não tivesse expectativa de vida além dos 18 anos”, ao matriculá-lo na escola em 2006, quando o menino tinha apenas 5 anos.

Após a morte do estudante e de quatro integrantes de sua família, a escola decidiu suspender as aulas nesta semana e retornará as atividades na próxima segunda-feira, quando alunos, professores e funcionários também passarão a ter orientação psicológica.

Ainda segundo o colégio, Marcelo Eduardo frequentou normalmente as aulas anteontem. A direção do Stella Rodrigues informou ainda que ele era um menino “dócil, alegre e com boas relações” tanto com os colegas de sala como com os professores e funcionários. Os pais do menino também eram presentes na vida escolar do menino.

A nota diz ainda que o bilhete que foi encontrado pela polícia na mochila de Marcelo Eduardo é referente a um pedido para os pais enviarem documentos para atualizar o prontuário do estudante. Segundo a unidade, o pedido foi encaminhado para vários alunos.

Suspeito Para a polícia, Marcelo Eduardo é o principal suspeito de ter matado a família e depois cometido suicídio. O crime aconteceu entre a madrugada de domingo e manhã de anteontem na casa da família, na Brasilândia, zona norte. Além de Marcelo Eduardo, foram encontrados mortos no imóvel a mãe dele, o pai Luis Marcelo Pesseghini, 40, que era sargento da Rota.

Também foram assassinadas a mãe da cabo, Benedita Bovo, 65, e a tia-avó Bernadete Silva, 55. De acordo com a principal linha de investigações, Marcelo matou a família, dirigiu com o carro dos pais até a escola, frequentou as aulas de manhã e retornou para casa de carona. Na sequência, ele se matou.

Leia a íntegra da nota divulgada, assinada pela diretora Maristela Rodrigues

O aluno Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini foi matriculado no Colégio aos 05 anos de idade no ano de 2.006. No ato de sua matrícula, a mãe mencionou à Diretora do colégio que estava entregando em suas mãos a sua maior preciosidade, relatando que o menor sofria de uma doença degenerativa e que talvez não tivesse expectativa de vida além dos 18 anos.O Marcelo, desde o início de sua trajetória escolar, sempre alcançou um bom rendimento pedagógico,apresentando comportamento e atitudes normais; era um garoto dócil, alegre, com boas relações com os colegas e com o Corpo Docente do colégio. Quanto aos pais, Luis Marcelo e Andreia, sempre foram participativos, atuantes e presentes em todas as atividades relacionadas à Escola/Família/Aluno, acompanhando sempre de perto seu desenvolvimento pedagógico e pessoal.Em sua última presença no colégio, em 05/08/2013, o Marcelo se comportou normalmente como sempre, participando de todas as atividades propostas e com o mesmo jeitinho carinhoso com seus professores e funcionários em geral, não apresentando qualquer tipo de comportamento anormal. O que aconteceu, aconteceu fora do ambiente escolar. É incompreensível a imputação do fato ao aluno, até mesmo pela personalidade que este apresentava dentro da Instituição de Ensino. Não houve indícios que anunciasse nenhuma tragédia.O comunicado encontrado em posse do aluno, mencionado por toda a mídia, foi encaminhado a todos os alunos pela secretaria do colégio, solicitando alguns documentos faltantes nos prontuários dos mesmos, como certidão de nascimento, atualização de atestado para participação nas aulas de educação física e fotos atualizadas.Diante do último acontecimento, que chocou a nós e a toda sociedade, a Direção do Colégio Stella Rodrigues já se mobilizou na contratação de profissionais especializados neste tipo de situação, a fim de preparar nosso Corpo Docente e funcionários em geral na orientação para o acolhimentodos nossos alunos e seus familiares no retorno às atividades escolares.Neste momento de profunda tristeza, o Colégio e seus colaboradores estão realizando importante trabalho de orientação, acolhimento e conforto aos alunos. Por ora e até a finalização do inquérito policial, não nos pronunciaremos mais a respeito do caso afim de colaborar com o andamento das investigações.