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Membros do CV debocham de cartaz de “procurado” em grupo de WhatsApp

Mensagens revelam ironias de traficantes sobre imagem de Gardenal, apontado como gerente do tráfico no Complexo da Penha

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 2 de novembro de 2025 às 12:54

Membros do CV debocham de cartaz de “procurado” em grupo de WhatsApp
Membros do CV debocham de cartaz de “procurado” em grupo de WhatsApp Crédito: Reprodução / Metrópoles

Mensagens interceptadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro revelam que integrantes do Comando Vermelho (CV) debocharam de um cartaz que mostrava Carlos Costa Neves, o Gardenal, como “procurado” pela Justiça. As conversas foram encontradas em um grupo de WhatsApp chamado “Plantão marcação pai Urso”, usado pela facção para organizar turnos em pontos de venda de drogas e discutir estratégias de guerra contra rivais.

Os prints das conversas, anexados ao relatório da investigação que originou a Operação Contenção, mostram um integrante identificado como “Jetta” - posteriormente reconhecido como José Severino da Silva Junior, o Soró - enviando uma publicação do Portal dos Procurados com a foto de Gardenal. Em tom de ironia, ele comenta: “Maluco é brabo”.

De acordo com o relatório, os agentes concluíram que os criminosos “debocham da publicação do cartaz de Gardenal no Portal dos Procurados”. A imagem incluía telefones para denúncias sobre o paradeiro do traficante.

Gardenal é apontado pela polícia como gerente geral operacional do tráfico no Complexo da Penha, responsável por definir táticas de enfrentamento às forças de segurança e coordenar a expansão territorial da facção. Ele seria homem de confiança de Doca, líder do Comando Vermelho na região.

Já Soró, que aparece nas conversas, seria o chefe do tráfico nos morros do Castelar e Palmerinha, na Baixada Fluminense, mas estaria escondido no Complexo da Penha, junto a outras lideranças.

A investigação, iniciada em 2024, levou à megaoperação deflagrada na última terça-feira (28), que mobilizou cerca de 2,5 mil policiais civis e militares. A ação teve como objetivo conter o avanço do Comando Vermelho e cumprir cerca de 100 mandados de prisão.