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Polícia vigiava suspeito de matar estudante da FGV havia uma semana

Jovem de 19 anos foi preso no sábado (5) no Paraná após fugir de SP Policiais de SP e PR rastrearam ligações e seguiram suspeito até Cascavel

  • D
  • Da Redação

Publicado em 6 de março de 2011 às 16:10

 - Atualizado há 2 anos

O jovem de 19 anos preso no sábado (5) no Paraná por suspeita de participar do atentado que matou a tiros um universitário da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e feriu outro aluno num bar no mês passado em São Paulo, estava sendo vigiado pela Polícia Civil dos dois estados havia uma semana. Ligações telefônicas do suspeito foram rastreadas para que os policiais pudessem chegar até ele. Valmir Ventino da Silva foi detido na casa de um amigo em Cascavel, no Oeste do Paraná. O ambulante não resistiu à prisão. Não há informações se ele confessou o crime. De acordo com a polícia paulista, Valmir e o irmão, o camelô Francisco Macedo da Silva, de 24 anos, mataram o estudante Júlio César Grimm Bakri, de 22 anos, e feriram Christopher Akiocha Tominaga, 23 anos, em 23 de fevereiro. O sobrevivente está internado em São Paulo.

Segundo a investigação, Valmir queria se vingar dos alunos da FGV que teriam paquerado sua namorada, Jéssica, e chamou o irmão para matá-los. Imagens gravadas por câmeras de segurança de prédios vizinhos ao bar mostram dois homens chegarem numa moto, descerem dela com os capacetes e atirarem nos estudantes. Depois fogem, um deles sai mancando.Outro ladoO advogado dos suspeitos, Getúlio Serpa, afirmou durante a semana que seus clientes negam as acusações. A reportagem não conseguiu localizar o defensor dos irmãos neste domingo (6) para comentar o assunto. Francisco foi preso no mesmo dia do crime, suspeito de porte ilegal de arma, após dar entrada num hospital da capital paulista com um ferimento à bala na perna direita. Para a polícia, o machucado foi causado por uma bala que ricocheteou durante o ataque aos universitários. Dias depois, ele confessou a participação dele e do irmão no crime num vídeo gravado por policiais e que foi divulgado à imprensa. Em entrevista durante a semana, Serpa alegou que seu cliente foi torturado para confessar algo que não cometeu. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo nega. Independentemente disso, Francisco teve a prisão temporária decretada pela Justiça e foi transferido para a penitenciária de Tremembé, interior de São Paulo.EscondidoO poder judiciário também havia decretado a prisão de Valmir, que passou a ser procurado pelo fato de não se apresentar à polícia de São Paulo. A equipe que participou da prisão do segundo suspeito do crime contra os alunos da FGV é formada por policiais civis de São Paulo e do Paraná. Segundo delegados e investigadores, Valmir saiu de São Paulo para se esconder em Foz do Iguaçu (PR). Lá teria ficado 2 dias escondido na casa de uma amiga e seguiu para Cascavel. Os policiais não acreditam que o suspeito pretendia fugir para o Paraguai. Quando foi preso, Valmir estava na casa de um homem que revende produtos comprados do Paraguai e no momento da abordagem disse aos policiais que estava no local porque também trabalha com esse tipo de comércio. O proprietário da casa onde Valmir se escondeu não foi detido. Em princípio, a polícia descartou a possibilidade de ele estar envolvimento com o crime. A Polícia Civil do Paraná deverá dar uma entrevista coletiva na tarde deste domingo para explicar como chegou à prisão de Valmir. A expectativa é pela transferência do suspeito para São Paulo. Não há informações de quando isso ocorrerá. As informações são do G1.