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Saiba quem é o homem apontado como substituto de Marcola no PCC que foi preso pela PF na Bolívia

PF informou que o homem preso foi identificado como um dos principais articuladores de um esquema internacional de lavagem de dinheiro

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 17 de maio de 2025 às 14:10

Apontado como substituto de Marcola no PCC é preso pela PF na Bolívia
Apontado como substituto de Marcola no PCC é preso pela PF na Bolívia Crédito: Reprodução/G1 SP

A Polícia Federal (PF) prendeu Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, apontado como novo número 1 da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Tuta estava foragido e foi capturado com documentos falsos, nessa sexta-feira (16), em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, segundo nota da PF. A ação teve apoio da Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen, da Bolívia. Ele é considerado o sucessor de Marcola, o chefe máximo da facção que está preso no sistema penitenciário federal e cumpre penas de mais de 300 anos. As informações são do G1 SP.

Em nota, a PF informou que o homem preso foi identificado como um dos principais articuladores de um esquema internacional de lavagem de dinheiro vinculado a uma organização criminosa. Ele foi recentemente condenado por associação criminosa e lavagem de capitais, com pena superior a 12 anos de reclusão. Além disso, ele consta na Lista de Difusão Vermelha da Interpol, o que motivou a intensificação dos esforços para sua localização e captura. O indivíduo permanece sob custódia das autoridades bolivianas, aguardando os procedimentos legais que poderão resultar em sua expulsão ou extradição ao Brasil.

De acordo com a reportagem do G1 SP, a polícia boliviana informou que o homem detido se apresentou como Maycon Gonçalves da Silva, nascido em 25 de março de 1971, em um centro comercial da cidade, para tentar renovar a Cédula de Identidade de Estrangeiro (CEI), documento necessário para não bolivianos que residem no país. Ao consultar o sistema internacional de estrangeiros, surgiu um alerta indicando que se tratava de um procurado pela Interpol. A PF, então, foi comunicada. Marcos Roberto de Almeida permanece preso, sob suspeita de uso de documentos falsos e falsidade ideológica.

Segundo a PF, até a noite de sexta, o suspeito seguia sob custódia das autoridades bolivianas, aguardando a confirmação de sua identidade e os procedimentos legais que podem resultar em sua expulsão e extradição ao Brasil. No Brasil, ele possui duas prisões decretadas em investigações do Ministério Público de SP e foi um dos principais alvos da Operação Sharks, deflagrada em 2020. Na ocasião, o MP de São Paulo confirmou que Tuta havia assumido o comando do PCC após a transferência de Marcola para um presídio federal, em fevereiro de 2019.

O criminoso já foi condenado em primeira instância por organização criminosa, com pena de 12 anos e seis meses de prisão. Responde ainda a outro processo por organização criminosa e lavagem de dinheiro. "O Marcos Roberto, vulgo Tuta, já era da sintonia de 1, mas não era o número 1 do PCC. Com a remoção do Marcola, ele foi elencado, nominado pelo Marcola para ser o novo n° 1 do PCC, tanto dentro como fora dos presídios. É um velho conhecido nosso. Só que, em liberdade, ele atingiu o status, seria o novo Marcola na nossa concepção", explicou na ocasião o promotor Lincoln Gakiya, que investiga o PCC há décadas em São Paulo.