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Wendel de Novais
Publicado em 28 de dezembro de 2025 às 11:13
Dois detentos seguem foragidos após escaparem de um presídio de segurança máxima localizado em Cariri do Tocantins, no sul do estado. A fuga ocorreu na noite de quinta-feira (25) e, passadas cerca de 60 horas, nenhum dos suspeitos havia sido recapturado até este domingo (28). >
Entre os fugitivos está Renan Barros da Silva, de 26 anos, apontado pela Polícia Civil como um “serial killer”. Ele foi condenado a 72 anos de prisão por matar três homens e tentar assassinar outro em Araguaína, no norte do Tocantins. O segundo foragido é Gildásio Silva Assunção, de 47 anos, que também responde por homicídio e possui um longo histórico criminal.>
Serial Killer foi condenado a mais de 70 anos e fugiu da prisão
Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), os dois presos serraram as grades de uma das celas e conseguiram deixar a unidade ao escalar o alambrado com o auxílio de uma corda improvisada feita com lençóis. A ausência dos detentos só foi percebida na manhã seguinte, durante a conferência de rotina.>
A SSP informou ainda que Renan e Gildásio integram a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e cumpriam pena em regime fechado por homicídios e outros crimes graves.>
No caso de Renan Barros da Silva, o Ministério Público já havia classificado o comportamento do condenado como o de uma “pessoa sádica”, destacando um “prazer repugnante de matar”. Em 2023, ele recebeu condenação por três homicídios duplamente qualificados e por ocultação de cadáver.>
Já Gildásio Silva Assunção acumula quatro condenações, incluindo homicídio, com penas que somam 46 anos de prisão. As forças de segurança seguem realizando buscas na região.>