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Viúva é principal suspeita de matar e esquartejar empresário em São Paulo

A polícia divulgou nesta terça os indícios que ligam Elize ao crime

  • D
  • Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2012 às 22:36

Da Redação

A viúva é a principal suspeita de ter assassinado e esquartejado o empresário Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, em São Paulo, segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso. Elize Matsunaga está presa desde segunda-feira (4) pelo crime, mas nega envolvimento. Ela é beneficiária do seguro de vida do empresário - apólice de R$ 600 mil.

A polícia divulgou nesta terça os indícios que ligam Elize ao crime. Imagens do prédio onde o casal morava com a filha mostram Elize chegando ao local ao lado do marido - mas não mostram Matsunaga saindo. Outros indícios incluem a entrega de armas que pertenciam ao empresário e imagens no computador da vítima que indicam que Elize descobriu uma traição do marido.

Desaparecimento e morteA família do empresário registrou um boletim de ocorrência com o desaparecimento de Matsunaga em 20 de maio. Uma semana depois, partes do corpo do empresário foram encontradas em sacos plásticos na cidade de Cotia, em São Paulo. A identificação foi feita por um irmão do empresário depois que a cabeça da vítima foi localizada.

Segundo o DHPP imagens das câmeras do prédio do casal analisadas dos dias 19 e 20 de maio mostram que o empresário entrou mas não saiu do local com vida.  "Se ele entrou com uma camisa marrom e essa mesma camisa foi encontrada posteriormente junto a partes do corpo dele, isso, para a polícia, significa que, em tese, ele foi morto no prédio", disse o delegado Carrasco, em coletiva.

Além do casal, entraram na casa também a filha de 1 ano, no colo da mulher, e a babá. Todos chegaram por volta das 18h30 do dia 19 de maio. A babá saiu pouco depois. Matsunaga ainda desce para pegar uma pizza, última vez em que é registrado pelas câmeras.

Elize deixou o prédio no dia seguinte com três malas, segundo as câmeras. Ela retornaria 12 horas, quase à meia noite, dessa vez sem as malas. À polícia, ela disse que as bagagens eram para uma viagem até o Paraná, onde vive sua família, da qual teria desistido depois de sair de casa. Ela alegou ter deixado as malas no carro.

Curso e armamentoElize também fazia, ao lado do marido, um curso de tiro. A polícia acredita que ela é uma excelente atiradora. O empresário colecionava armas e antes de ser esquartejado foi baleado na cabeça com uma pistola 765. Nenhum dos moradores do prédio, no entanto, ouviu o disparo.

Na segunda-feira depois do último final de semana em que Matsunaga foi visto vivo, Elize entregou três armas, incluinod uma pistola 765, à Guarda Civil de Cotia, que as destruiria como parte de uma campanha de desarmamento. A polícia está buscando a arma para fazer uma perícia.

TraiçãoFotos do empresário com outras pessoas foram encontradas no computador pessoal do executivo, segundo a Polícia Civil, que investiga se Elize encontrou as imagens e matou o marido por vingança. A suspeita ainda não foi oficialmente ouvida pela polícia e nem indiciada pelo crime.

Matsunaga era dono da Yoki, vendida no dia 24 de maio à General Mills. O acordo deve ser fechado no primeiro semestre do ano que vem. O valor da compra, não revelado, deve ultrapassar os R$ 2 bilhões.