Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Daniela Mercury teve Carnaval de polêmica e homenagem ao povo negro

Cantora desfilou com pipoca e Crocodilo pelos dois circuitos do Carnaval de Salvador

  • Foto do(a) author(a) Brenda Viana
  • Brenda Viana

Publicado em 14 de fevereiro de 2024 às 08:56

Daniela Mercury Crédito: CORREIO

Ninguém dá ordem à rainha, seja a ‘Maluca’, nome da sua fantasia no Carnaval, ou a própria Daniela Mercury, que foi um dos assuntos na maior desta de rua do mundo. Este ano, a cantora deu o que falar ao reclamar com pessoas durante os percursos, além de homenagear o povo negro com os blocos afro.

No primeiro dia no circuito Dodô (Barra-Ondina), na sexta-feira (9), a artista precisou sair com um atraso de 1h devido à chuva que caiu em Salvador. Acompanhada de Dona Onete, compositora da música “Banzeiro”, hit de Daniela, a cantora não deixou o “toró” desanimar os fãs que esperavam ansiosamente na frente do trio elétrico no Farol, cartão postal da capital.

Dois desses admiradores da rainha eram Vander Soares e Rodrigo Leandro Alves, que se conheceram no bloco Crocodilo em 2017 e, em 2020, se casaram no mesmo bloco, antes da pandemia. "O nosso primeiro beijo foi no dia 11 de fevereiro de 2018, e nosso amor por ela só aumenta a cada ano. Dani já conhece a gente, sabe que casamos por causa dela", diz Vander.

Mas nem sempre a pipoca da cantora é de alegria e sossego. Na passagem na noite de sábado (10), na Barra-Ondina, circuito que ela criou ainda em 1996, devido à grande lotação no circuito Osmar naquela época, a cantora pegou o apagão que aconteceu próximo ao Farol da Barra. “Estão com medo de uma escuridãozinha? É bom para se pegar”, brincou a artista.

Algumas horas depois, a artista foi flagrada revoltada com uma situação envolvendo um folião em um camarote, que insistentemente pedia para Daniela “parar de falar” ou conversar com o público. Sem pudor, a cantora decidiu expressar sua indignação.

"Vá à merda, vá se lascar, vá procurar o que fazer p**. Enchendo meu saco. Dizendo o que eu falo ou deixa eu falar", reclamou a cantora. No domingo (11), ela explicou a situação e reclamou de ter recebido ordens de homens.

"Mulher sempre é chamada de louca quando é livre. Desde o tempo que queimavam as bruxas. Ontem, saí de Rainha Maluca e, como sempre, passei o circuito todo recebendo ordem, principalmente de homens que julgam poder decidir o que eu canto e o que eu falo".

Na segunda-feira (12), o dia foi agitado para Daniela. A dona do hit “A Cor Dessa Cidade” recebeu prêmios durante o percurso, e ainda teve um pedido de casamento acontecendo em cima do trio. Felipe Ruivo e Diego Octávio ficaram noivos ao som de “Toda Forma de Amor”, cantada pela ‘Rainha Má’.

No último dia do Carnaval de Salvador, ela apareceu no Campo Grande ao som “Três Vozes”, com cantoras e dançarinas dos blocos Ilê Aiyê, Malê Debalê, Didá, Muzenza e Olodum. Com as participações da Banda Didá, rainhas e bailarinas dos blocos afro, Daniela faz uma homenagem ao criador do samba-reggae, Neguinho do Samba, e às mulheres.

O Correio Folia tem apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador