De quadrilha de forró a escola de samba: é a diversidade dos blocos no Fuzuê

Teve até porta-bandeira, passistas e bateria da Escola de Samba de Itapuã

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  • Bruno Wendel

Publicado em 3 de fevereiro de 2024 às 20:32

null Crédito: Bruno Wendel/CORREIO

Balões, forró, noivo, noiva, padre... Mas o arrastapé não é no mês de junho? Porém, no Fuzuê, tudo permitido, até mesmo quadrilha junina. "Porque a música junina está inserida na cultura nordestina", argumentou a vendedora Tatiana Silva Saltos, 23, umas das integrantes da quadrilha "Forró do ABC", uma das atrações do desfile do Fuzuê, na tarde deste sábado (03).

O Fuzuê completa oito anos de existência, marcado pelo público fantasiado e por desfiles de grupos culturais, bandinhas e fanfarras. O desfile dos blocos começou às 14h. O circuito Orlando Tapajós começa nas imediações do Clube Espanhol, em Ondina, e termina no Farol da Barra, no contrafluxo do circuito do carnaval conhecido como Barra-Ondina (Dodô).

"É muito bom isso aqui. A gente pode trazer os filhos, idosos, brincar sem problema algum. É importante essa mistura toda, porque não tem trios e o público fica assim, pertinho dos artistas, como antigamente, um Carnaval democrático", pontou a professora Marta Maria, 56, que estava ao lado das netas, de sete e oito anos, que ficaram encantadas com o desfile das escolas de samba.

Oi !? Escolas de samba ? Sim! Claro que não teve os carros alegórico e todo o luxo de Rio e São Paulo, mas teve porta-bandeira, passistas e bateria, como a Escola de Samba de Itapuã. "Isso é diversidade. Nosso Carnaval é um dos mais plurais que existe, só não for o maior, e é por isso que ele é tão maravilhoso", disse João Pedro, um dos integrantes da bateria.

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