'Estava na hora dos blocos afro serem reconhecidos', diz Margareth

Maga destacou o protagonismo do Ilê na luta contra o racismo; cantora subiu ao palco Expresso 2222 na noite de abertura do Camarote

  • Foto do(a) author(a) Saulo Miguez
  • Saulo Miguez

Publicado em 10 de fevereiro de 2024 às 08:58

Margareth se apresentou no Expresso 2222
Margareth se apresentou no Expresso 2222 Crédito: Saulo Miguez/CORREIO

Em grande estilo, o Expresso 2222 abriu os trabalhos do ano em que comemora 25 anos de história. Nesta sexta-feira (9), o público foi ao delírio com a apresentação da cantora Margareth Menezes, que ocupou o palco do Expresso e fez o edifício Oceania tremer.

Ícone da musica baiana, Maga relembrou sucessos que marcaram a sua carreira, como Dandalunda, Faraó e Elegibô.

Em conversa com jornalistas antes da apresentação, ela destacou o papel dos blocos afro na luta contra o racismo, sobretudo o Ilê, que este ano completa 50 anos.

"Hoje a gente estar contemplando o Ilê e procurando conhecer essa história construída com muita luta e resistência contra o racismo, traz para a gente o protagonismo para os blocos afros. Já estava mais do que na hora desses blocos serem reconhecidos por toda sua colaboração para a nossa sociedade", disse.

A artista subiu ao palco acompanhada da sua banda e se sentiu em casa. Cantou, dançou, entreteu o público e não deixou ninguém parado.

A noite ainda teve a apresentação da mestre de cerimônia Ju Moraes e o coletivo feminino de samba Sambaiana, que até terça-feira (13) estará presente todos os dias no Expresso.

Nesta sexta-feira, Ju recebeu como convidado O Kannalha e Majur, que pintou no Camarote e prontamente aceitou o convite para cantar.

O Correio Folia tem apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador.