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Antônio Meira Jr.
Publicado em 10 de agosto de 2019 às 05:00
- Atualizado há um ano
Aos poucos a Ford vai revelando a sua nova estratégia de produtos para a América do Sul. Depois de aposentar o Fiesta e o Focus, a empresa anunciou que a partir do ano que vem irá comercializar o Territory no Brasil e na Argentina. O SUV, uma das atrações da marca no último Salão do Automóvel de São Paulo, onde a sua aceitação foi testada. “A resposta dos consumidores ao Territory foi excelente, especialmente nos aspectos chaves de design externo e interno, espaço e tecnologia”, comentou Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul. O veículo será inicialmente importado da China, podendo ser posteriormente produzido em um dos dois países, em Camaçari, aqui na Bahia, ou em General Pacheco, onde fica a fábrica argentina da Ford. A empresa enfatiza que além de oferecer o maior espaço da categoria para os passageiros de trás, o novo SUV traz equipamentos como câmera de visão 360 graus. Suas tecnologias de assistência ao motorista incluem piloto automático adaptativo, estacionamento automático, alerta de permanência em faixa e monitoramento de ponto cego. Mais detalhes do veículo, como motorização, versões e preço, serão divulgados mais próximo do lançamento. Mas o esperado é que tenha preços próximos aos do Jeep Compass, modelo do mesmo porte. Do porte do Compass, o Territory deverá chegar ao Brasil entre março e abril do ano que vem (Foto: Divulgação) MERCADO DE LUXO Em julho, as alemãs BMW e Mercedes-Benz e a sueca Volvo ficaram empatadas no volume de emplacamentos de modelos novos na Bahia. Cada uma delas teve 21 unidades licenciadas. A Audi veio em seguida com 18 emplacamentos e a Land Rover com 13 veículos. A Lexus teve seis unidades comercializadas, a Jaguar três e a Porsche dois. Entre os modelos, destaque para o Volvo XC60, que teve 12 unidades licenciadas na Bahia no último mês. O BMW X1 ficou em segundo com dez unidades e em terceiro um empate triplo com oito unidades do Audi A3 e dos Mercedes-Benz Classe C e GLA. (Foto: Divulgação) SUVS NO BRASIL O segmento dos utilitários esportivos é o que mais cresce em todo o mundo, seja em volume de vendas, seja no lançamento de novos produtos. Em julho, a Jeep dominou esse mercado no Brasil: colocou o Compass em primeiro lugar com 6.171 emplacamentos e o Renegade na segunda posição com 5.790 unidades. A terceira ficou com o Hyundai Creta (5.307), a quarta com o Nissan Kicks (5.299) e a quinta com o Honda HR-V (3.956). O estreante T-Cross, da Volkswagen, ficou em sexto (3.151), deixando o Renault Captur em sétimo (2.680), o Ford EcoSport em oitavo (2.530), o Renault Duster em nono (1.777) e Citroën C4 Cactus em décimo (1.474). O Compass é considerado pequeno e os demais compactos. (Foto: Marina Silva/CORREIO) DIVISÃO DO MERCADO Dos 232.243 automóveis e comerciais leves emplacados em julho no país, 75.169 unidades foram de modelos com motor até 1 litro. A maioria, 140.474 unidades, se concentrou em veículos de 1 a 2 litros. Motorizações acima de 2 litros somaram apenas 16.600 emplacamentos.
A VEZ DO HÍBRIDO A Porsche já está oferecendo no Brasil o Cayenne híbrido. Nesta nova configuração, a fabricante alemã associou o motor V6 de três litros (340 cv) a um propulsor elé- trico (136 cv) para gerar 462 cv de potência combinada. O torque máximo, de 71,38 kgfm, é disponibilizado logo acima da rotação de marcha lenta. A propulsão híbrida plugin - que pode ser carregado na tomada - do Cayenne permite a aceleração de 0 a 100 km/h em 5 segundos e uma velocidade máxima de 253 km/h. O Cayenne E-Hybrid pode percorrer uma distância de 44 quilômetros e alcançar velocidade de 135 km/h usando apenas eletricidade. O preço sugerido é a partir de R$ 435 mil. (Foto: Divulgação) EXPORTAÇÕES No acumulado dos seis primeiros meses de 2019, a Volkswagen foi a responsável por 25% das exportações de automóveis e comerciais leves a partir do Brasil. Este mês, a empresa começou a exportar o Virtus para o México e a Saveiro para o Peru.