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Ferrovias: Bahia pode esperar boas notícias sobre a FCA, mas não deve criar expectativas para a Fiol

Seminário trará perspectivas sobre principais projetos de infraestrutura no estado

  • Foto do(a) author(a) Donaldson Gomes
  • Donaldson Gomes

Publicado em 28 de agosto de 2025 às 05:00

Renovação de concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) está em discussão Crédito: Arquivo ANTF

Lista de presenças

Se a presença de interessados nos dois grandes projetos de infraestrutura ferroviária da Bahia na Index 2025 for um termômetro, é possível imaginar que o encontro na próxima sexta-feira (dia 27) trará grandes notícias em relação ao caso da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), mas poucos avanços em relação ao imbróglio que envolve a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). A presença de Fábio Marhiori, CEO da VLI Logística, indica que as notícias em relação a um acordo para a renovação antecipada da concessão da FCA têm mesmo fundo de verdade. Há alguns anos, o empresariado baiano trava uma batalha com a empresa para garantir os investimentos na melhoria da malha ferroviária que corta o estado no sentido norte-sul. Se não tivesse uma boa notícia para dar, provavelmente o executivo passaria bem longe do encontro. Ele estará na mesa com o secretário especial do programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Marcus Cavalcanti; Claudio Murilo Xavier, vice-presidente da Fieb; Antonio Alberto Valença, da Seinfra; além do economista Ricardo Kawabi, do Observatório da Indústria da Bahia, que vai mediar a conversa.

Por outro lado...

A Fiol também será discutida no evento, em um painel que vai tratar da sua conexão com a Fico, a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, mas a ausência de executivos da Bamin, empresa que é responsável pela concessão do trecho 1 é um claro sinal ainda não há um investidor para destravar as obras. Há alguns meses, a empresa informou que a continuidade das obras depende da chegada de um parceiro disposto a investir no negócio. Entre diversas idas e vindas, o sinal de fumaça mais forte foi o da Vale, que condiciona o negócio a algum tipo de solução para o Porto Sul. Resumidamente, o que se diz é que a mineradora quer um acordo que lhe garanta uma receita caso o volume de cargas fique aquém do necessário para dar viabilidade econômica ao projeto. Ou seja, se responsabilizaria apenas pela ferrovia entre Ilhéus e Caetité.

Risco geopolítico

Num momento da história mundial em que o noticiário é dominado por conflitos bélicos, guerra tarifária e todo o tipo de incertezas, o mapeamento dos riscos geopolíticos ganha um papel central para as organizações. Uma pesquisa realizada pelo IBGC, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, indica que 85,8% das empresas reconhecem a importância geográfica para os negócios. Para 66% dos conselheiros e diretores, a geopolítica é uma combinação de riscos e oportunidades. Roberta Carneiro, coordenadora geral do Capítulo Bahia do IBGC, destaca a importância de um bom mapeamento de riscos para evitar que as empresas enfrentem problemas com o cenário global. "Todos os riscos precisam ser mapeados", recomenda.

Embalagens sustentáveis

A Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) aprovou o financiamento de R$ 33,6 milhões para o Plano Estratégico de Inovação das empresas Pró-Linhas Nordeste e XpertPack Indústria de Embalagens (PEI Pró-Linas & XpertPack), que prevê o desenvolvimento de embalagens sustentáveis, que garantem mais segurança e menor impacto ambiental. A inovação representa um grande avanço no setor agroindustrial. Com custo total de R$ 53,4 milhões, o plano vai contar com o custeio de R$ 19,8 milhões por parte das empresas. O contrato tem duração de 144 meses. A execução do projeto contempla três fases de inovação. A primeira delas é o desenvolvimento de Big Bags com Polímero Reciclado Pós-Consumo (PCR), que utiliza tecnologia avançada de filtragem para incorporar resinas recicladas, contribuindo para a redução de resíduos e o aumento da eficiência mecânica das fitas de ráfia. A segunda inovação contempla o desenvolvimento de Big Bag sem costura (Big Bag Fusion), que substitui o processo tradicional de costura por fusão térmica. Já na terceira fase, o projeto desenvolve Big Bags e Sacarias Herméticas com Atmosfera Modificada (ATM), capazes de controlar a composição de gases internos, oferecendo proteção adicional a produtos sensíveis contra oxidação, umidade e microrganismos. A iniciativa é liderada pela Pró-Linhas, fundada em 2012 e referência na produção de fios e tecidos de ráfia, com sede em Feira e mais de 600 colaboradores, além da XpertPack, criada em 2022, que atua na etapa final de produção das Big Bags e opera com quatro unidades industriais no Brasil, empregando cerca de 1.100 pessoas.

Férias

A publicação do Farol Econômico será suspensa até o dia 18 de setembro por conta das férias do jornalista.

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