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Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2020 às 10:51
- Atualizado há 2 anos
Mesmo continuando sob restrições, os bairros de São Cristóvão e Pernambués vão poder ter comércio aberto das 10h às 16h, em modelo similar ao que aconteceu no Nordeste de Amaralina na última semana, anunciou nesta sexta-feira (28) o prefeito ACM Neto. Águas Claras e Castelo Branco, que já receberam as medidas, vão voltar a ter restrições completas, com atividades econômicas fechadas, por conta do aumento de casos nos últimos sete dias.>
O próprio Nordeste vai continuar sob restrição, mas com o comércio podendo abrir nos horários determinados. O prefeito avaliou que esse modelo de medidas parciais funcionou bem. "Mantivemos as ações da prefeitura no Nordeste, testes, higienização das ruas, distribuição de cestas, e delimitamos o horário de funcionamento das atividades econômicas, um horário específico. A gente considera que deu certo", disse.>
Mesmo assim, o prefeito disse que ainda não conseguiram "reduzir como é necessário" os casos positivos. São 33% positivos nos testes rápidos diariamente no bairro. "Vamos manter no Nordeste o mesmo padrão que foi estabelecido na semana passada".>
São Cristóvão está com 32,46% dos testes rápidos dando positivo, enquanto em Pernambués esse número é de 28%. O prefeito também usou os números para jusitificar a volta para Águas Claras e Castelo Branco. No primeiro, são 1.385 casos, sendo 108 só nos últimos sete dias. Em Castelo Branco, são 919 casos da covid-19, com 88 registrados nos últimos sete dias.>
Por fim, Neto afirmou que as medidas restritivas mais duras foram prorrogadas em Plataforma e Santa Cruz. "Queria chamar atenção para Santa Cruz porque não há um dia que a gente consiga ter um percentual inferior a 40% de casos positivos nos testes realizados lá. É um número muito alto, que preocupa, assusta. Precisamos da colaboração dos moradores da Santa Cruz. Dado esse número tão elevado, precisamos manter todas as atividades inteiramente fechadas", afirmou.>
Os bairros de Periperi, Cajazeiras 11 e Fazenda Grande 2 receberam uma "puxada de orelha" com um alerta. Os números lá cresceram. "Entraram no grupo de atençao da prefeitura, mas ainda não há justificativa para retornar com as ações e restrições, mas não quer dizer que não possa acontecer. Por isso estou logo pedindo apoio dos moradores e trabalhadores", disse Neto.>