Servidor de carreira assume presidência da CBPM após mais de 30 anos

O economista Carlos Borel Neto estará à frente de empresa responsável por fomento à mineração

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  • Donaldson Gomes

Publicado em 6 de junho de 2024 às 18:36

Carlos Borel Neto é servidor de carreira da CBPM Crédito: Divulgação

O economista Carlos Borel Neto é o novo presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). Ex-chefe de gabinete da empresa, o servidor público de 33 anos é o primeiro profissional do quadro a assumir o comando da estatal baiana responsável por fomentar o desenvolvimento da mineração no estado em mais de 30 anos.

O anúncio da mudança foi feito ontem à tarde, de acordo um informe publicado no site da CBPM. Borel agradeceu a confiança e a oportunidade de liderar a empresa pública. “Nosso objetivo continuará sendo o de desenvolver e fomentar a mineração no nosso estado, proporcionando, ao mesmo tempo, um local de trabalho inspirador e gratificante para nossos colaboradores”, destacou.

A CBPM é uma empresa de pesquisa e desenvolvimento do estado, indutora destes processos no setor mineral. Sua atuação é centrada na ampliação e aprimoramento do conhecimento geológico do território baiano, na identificação e pesquisa de seus recursos minerais e no fomento ao seu aproveitamento, atraindo, para este fim, a iniciativa privada.

Fundada em 18 de dezembro de 1972, a CBPM é reconhecidamente uma das mais dinâmicas empresas no cenário da pesquisa mineral no Brasil. O acervo de dados e informações geológicas, geradas e difundidas por ela ao longo da sua trajetória, contribuiu para tornar a Bahia um dos estados brasileiros mais bem estudados e conhecidos geologicamente, pondo em destaque a grande diversidade de seus ambientes geológicos, ricos em depósitos minerais.

Um dos investimentos mais recentes viabilizados pelo trabalho da empresa foi a parceria com a Galvani Fosnor, em Irecê, que teve a pedra fundamental lançada no mês passado. Quando a mina estiver em operação, o investimento de R$ 340 milhões será responsável pela geração de 900 empregos, com incremento de R$ 31 milhões por ano na massa salarial da população local, de acordo com informações da CBPM. Quando estiver em operação, a mina, que recebeu o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) irá produzir 350 mil toneladas de concentrado de fosfato, por ano, para a fabricação de fertilizantes. A partir de 2006, a Bahia será responsável pela produção de 25% do insumo consumido em todo Norte/Nordeste do país.