FUGA

Fugitivos de Mossoró: polícia encontra munição de fuzil em esconderijo

Detentos podem estar armados e investigação aponta para possíveis ajudantes internos na fuga

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Publicado em 2 de março de 2024 às 12:20

Dois fugitivos da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, podem estar armados com fuzil, segundo investigadores
Dois fugitivos da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, podem estar armados com fuzil, segundo investigadores Crédito: Reprodução

Dois fugitivos da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, podem estar armados com fuzil, segundo investigadores. Munição foi encontrada em um esconderijo no sítio de Ronaildo Fernandes, onde os detentos permaneceram por quase oito dias. As informações são do portal O Globo.

Segundo os investigadores, a munição estava em um buraco cavado pelos foragidos para se esconder dos sensores de calor dos drones usados pela polícia. Os dois detentos são Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, naturais do Acre, que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) no último dia 14, durante o banho de sol, aproveitando uma abertura no teto da cela. Os fugitivos foram vistos pela última vez na tarde da última quinta-feira (29).

Deibson, conhecido como "Tatu" ou "Deisinho", está envolvido em 34 processos na Justiça do Acre, respondendo por crimes como formação de quadrilha, tráfico de drogas e roubo. Já Rogério enfrenta processos por homicídio qualificado, roubo e violência doméstica. A transferência dos detentos para Mossoró ocorreu em 27 de setembro de 2023, com previsão de permanência até 25 de setembro de 2025.

A investigação da Polícia Federal sugere que os dois criminosos que escaparam da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) podem ter contado com assistência interna para realizar a fuga. Quatro indícios levantados incluem a compatibilidade das barras de metal usadas na abertura do teto da cela com materiais da reforma do presídio, a descoberta de ferramentas de corte convenientemente localizadas em um tapume próximo à cerca, um poste desligado que obscurecia a área da fuga e a descoberta de um alicate, mesmo na escuridão. Esses elementos sugerem possível facilitação de fuga e dano qualificado, conforme relatos elencados no site O Globo.