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Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2015 às 10:31
- Atualizado há 2 anos
Nilda Pereira acompanhou o filho Tales(Foto: Mariana Sales)A Bahia é o terceiro estado com maior número de inscritos para o exame: 626.941. O CORREIO percorreu alguns locais onde os estudantes farão provas em Salvador e Região Metropolitana.
Edleusa Brito, 39 anos, chegou confiante ao Colégio Estadual Presidente Costa e Silva, na Ribeira. Esta é a 9ª vez que ela faz o exame e quer tentar conseguir vaga nos cursos de nutrição ou biomedicina. "Desta vez me preparei mais. Revisei bastante química, física e biologia. Vim determinada a vencer", disse. Desempregada, Edleusa busca uma vaga em uma universidade pública ou conseguir bolsa integral.
Nilda Pereira decidiu acompanhar o filho Tales, 19 anos, para que ele se sentisse mais seguro. "Vim ficar aqui com ele para passar um pouquinho de tranquilidade para ele", disse. Tales tenta pela segunda vez uma vaga em Medicina e passou a madrugada revisando. "Eu passava pelo corredor para ir ao banheiro no meio da noite e via a luz do quarto acesa", conta Nilda.
Nos locais de prova visitados pelo CORREIO, a caneta preta, essencial na marcação dos gabaritos do exame, custam entre R$1,50 e R$2.
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A estudante do 2º ano Jaqueline Alves faz o Enem este ano para conhecer a prova. Sem saber qual curso pretende cursar, ela diz que não se preparou o ano inteiro. "Estudei só nessa última semana mesmo, vendo sites da internet e provas dos anos passados", contou a estudante. Ao lado dela, a mãe diz não estar tão tranquila. "Eu motivo muito ela. Estou muito nervosa, parece que eu é que vou fazer a prova", disse Vanusa Alves.
Funcionária do Colégio Polivalente, Vanusa disse que pediu folga para acompanhar a filha. "Eu vou ficar esperando aqui o tempo todo. Se eu ficar em casa vou ficar muito ansiosa. Não me importo em ter que esperar aqui cinco horas", disse.
Colaboraram Mariana Sales, Hilza de Oliveira, Adônis Matos