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Elis Freire
Publicado em 3 de junho de 2025 às 16:54
A Cacau Show se manifestou oficialmente por meio de nota, após a grande repercussão de acusações contra a empresa que incluem casos de assédio moral, perseguição, gordofobia e retaliações a funcionários e ex-funcionários. Uma denúncia formal foi apresentada ao Mistério Público do Trabalho (MPT). >
O caso que vem sendo chamado de “seita da Cacau Show” expôs ainda que, supostamente, os trabalhadores eram obrigados a participar de cerimônias em salas iluminadas por velas, vestidos de branco e descalços, enquanto o CEO entoava cantos. Os rituais incluiriam até a realização de tatuagens iguais às de Alê Costa, com a palavra “atitude”.>
Em nota oficial, a empresa de confeitaria afirmou que as publicações são "inverídicas". “São ataques injustos à nossa história, aos nossos valores e, principalmente, às milhares de pessoas que constroem essa marca com integridade e amor”, afirmou a Cacau Show em trecho da nota.>
Ao que tem sido chamado de "seita", a empresa afirmou que na verdade se trata de um “ritual do cacau”. O ritual foi descrito como uma “vivência sensorial com o líquor de cacau oferecido como experiência cultural e gastronômica". A companhia brasileira garantiu ainda que essa experiência acontece inclusive em hotéis e não fere os valores da Cacau Show.>
"Seguimos trabalhando firme, sem segredo, sem mistério. Só trabalho e chocolate, mesmo", garante a empresa. >
Cacau Show
Leia nota na íntegra:>
Da família Cacau Show a todos os Brasileiros>
Nos últimos dias, fomos surpreendidos por publicações inverídicas sobre a Cacau Show que circularam na internet. São ataques injustos à nossa história, aos nossos valores e, principalmente, às milhares de pessoas que constroem essa marca com integridade e amor.>
Temos uma trajetória de mais de 37 anos, construída com trabalho sério, respeito, verdade e coragem.>
Somos a maior rede de chocolates finos do mundo, a maior franqueadora do Brasil, com quase 5 mil lojas e mais de 22 mil pessoas em nosso ecossistema — e cada uma delas merece respeito.>
É indignante e entristecedor a deturpação de alguns momentos simbólicos que são tão especiais para a nossa cultura.>
A gratidão no fim de ano é uma prática espontânea, marcada por acolhimento e liberdade. A oração do “Pai Nosso”, quando feita, é voluntária e respeitosa à liberdade de crença. Promovemos um ambiente de trabalho ético, inclusivo e que valoriza a diversidade.>
O chamado “ritual do cacau” é uma vivência sensorial com o líquor de cacau — 100% cacau, não alcoólico —, oferecido como experiência cultural e gastronômica, inclusive em nossos hotéis. Uma forma de celebrar nossa principal matéria-prima.>
Nada disso fere valores — pelo contrário: reforça o que somos. Uma empresa humana, com alma, que ouve, que caminha junto, que constrói com coragem e verdade.>
Com os franqueados, temos uma relação baseada em confiança e parceria de longo prazo — mais de 50% deles estão conosco há mais de 7 anos, representados por um maduro Conselho de Franqueados.>
Enfrentamos juntos o aumento de mais de 300% no preço do cacau, a instabilidade econômica e até um incêndio em nossa fábrica de Linhares.>
E mesmo assim, seguimos crescendo. Investimos em logística, ampliamos a fábrica e estamos construindo um novo centro de distribuição.>
Não porque é fácil. Mas porque temos um propósito que nos move.>
Vivemos para, JUNTOS, tocar a vida das pessoas.>
E não vamos permitir que distorçam quem somos.>
Nosso sucesso é fruto de paixão, trabalho e ética. Nós ouvimos as pessoas. Temos compromisso com a verdade. Seguimos trabalhando firme, sem segredo, sem mistério. Só trabalho e chocolate, mesmo.>