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Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2022 às 19:23
- Atualizado há 2 anos
Em raras ocasiões, casos de pedras nos rins e na vesícula biliar podem se desenvolver na vagina. Foi o que aconteceu com uma paciente indonésia de 30 anos.>
A mulher tentava engravidar, sem sucesso. Foi então que decidiu ir ao ginecologista, e, inesperadamente, os médicos descobriram pedras "gigantes", do tamanho da palma da mão, em sua região íntima.>
As fotos, publicadas na revista "Urology Case Reports", chocaram. As pedras tiveram que ser removidas do seu corpo em cirurgia.>
Pedras silenciosas>
Os médicos disseram que as pedras vaginais podem ficar "silenciosas por muitos anos" à medida que se formam lentamente, permanecendo "não detectadas quando não há sintomas". Foi o seu caso.>
Mas a mulher também tinha períodos menstruais irregulares e dolorosos, que nunca buscou tratar. Achou que se tratava de um problema que tinha na bexiga desde os 5 anos de idade, após sofrer um acidente de trânsito que causou a ruptura do órgão.>
Um exame simples, porém, levantou sinais de que algo estava obstruindo a vagina. Medindo 3,6cm por 5cm e 5cm por 5,8cm, as pedras retiradas eram do tamanho de duas bolas de pingue-pongue. Uma estava presa à parede da bexiga, enquanto a outro estava presa à parede do reto.>
O que causou?>
As pedras vaginais podem se desenvolver quando a urina se acumula onde não deveria, como na vagina, de acordo com os médicos.>
No caso da indonésia, a situação foi facilitada pelo problema na bexiga. A mulher apresentava uma abertura anormal entre a vagina e os dutos que transportam a urina dos rins para a bexiga, chamada de fístula ureterovaginal, graças aos ferimentos que ela sofreu quando criança.>
Os ferimentos também causaram danos nos órgãos reprodutivos, bloqueando parcialmente a abertura da sua vagina. É provável que isso esteja por trás dos períodos menstruais irregulares, disse o relatório médico publicado na revista.>