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Ilha mais isolada do mundo tem nome em português, mas nenhum morador fala a língua

Conheça Tristão da Cunha, o território britânico com nome português, lar de uma comunidade resiliente no Atlântico

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 27 de junho de 2025 às 17:00

Descubra a fascinante história da ilha mais remota do mundo, um tesouro britânico com alma lusitana
Descubra a fascinante história da ilha mais remota do mundo, um tesouro britânico com alma lusitana Crédito: Imagem gerada por IA

A ilha de Tristão da Cunha é um enigma geográfico e cultural. Batizada por um navegador português no século XVI, este território ultramarino britânico guarda uma peculiaridade: apesar do nome, seus cerca de 250 habitantes falam inglês e cultivam tradições inglesas.

Situada a mais de 2.400 km da costa africana, Tristão da Cunha detém o título de ilha habitada mais remota do planeta, exigindo uma viagem de barco de dias para ser alcançada.

Tristão da Cunha por Reprodução

Esta distância extrema moldou não apenas a vida na ilha, mas também a forte identidade de seus moradores, que vivem em uma única vila, Edimburgo dos Sete Mares, dependendo da pesca e agricultura locais.

Uma descoberta lusa sem desembarque

Em 1506, o navegador Tristão da Cunha avistou a ilha que levaria seu nome durante as primeiras explorações portuguesas no Atlântico Sul. Contudo, ele nunca chegou a pisar em suas terras, e a ocupação definitiva só começaria séculos depois, conferindo à ilha uma herança histórica única.

A vida em Tristão da Cunha

O povoado de Edimburgo dos Sete Mares é o único lar para os aproximadamente 250 residentes da ilha. A subsistência local baseia-se na pesca, agricultura e até mesmo no comércio de selos e moedas colecionáveis. Esse estilo de vida autossuficiente demonstra a resiliência da comunidade.

A paisagem de Tristão da Cunha é dominada pelo imponente vulcão Queen Mary’s Peak, que alcança 2.062 metros de altitude. Milhões de anos de atividade geológica moldaram não apenas sua geografia, mas também os desafios enfrentados pela população local, marcando sua história e cultura.

Em 1961, uma erupção vulcânica forçou todos os moradores a evacuar para o Reino Unido. Dois anos mais tarde, a decisão unânime de retornar à ilha revelou o profundo apego e a conexão duradoura dos habitantes com seu lar, reforçando seus laços comunitários e sua identidade única.

Biodiversidade em um refúgio isolado

Apesar do isolamento, Tristão da Cunha é um santuário de biodiversidade. Aves marinhas, pinguins e elefantes-marinhos prosperam em suas águas e costas. Esse ambiente natural singular atrai pesquisadores e aventureiros, fascinados pela riqueza ecológica da ilha remota.