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Remédios super populares no Brasil estão ligados a maior risco de demência

Pesquisa revela que uso prolongado de omeprazol e similares aumenta em 33% as chances de problemas cognitivos.

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 1 de junho de 2025 às 08:00

IBP são vendidos no Brasil com nomes comerciais
IBP são vendidos no Brasil com nomes comerciais Crédito: Pxhere

Um estudo americano com quase 6 mil pacientes encontrou uma conexão preocupante entre medicamentos para azia e risco de demência. O perigo aparece após mais de quatro anos de uso contínuo.

Os Inibidores de Bomba de Prótons (IBP), classe que inclui remédios populares como omeprazol, já eram associados a outros problemas de saúde. Agora, a lista de riscos ganhou mais um item grave.

Quais remédios estão nessa categoria?

No Brasil, essa classe inclui medicamentos como pantoprazol, esomeprazol e dexlansoprazol. Eles são indicados para diversas condições gástricas, desde refluxo até úlceras.

A Universidade Federal da Paraíba explica que esses remédios agem inibindo a produção de ácido estomacal. Porém, esse mecanismo pode trazer efeitos colaterais em vários sistemas do corpo.

O que o estudo descobriu?

A pesquisa acompanhou pacientes por 4 anos e meio. Quem usou IBPs por 4.4 anos teve risco 33% maior de desenvolver demência. Usos mais curtos não mostraram o mesmo efeito.

Segundo Kamakshi Lakshminarayan, pesquisadora envolvida no estudo, ainda não está claro por que isso acontece. "Mais pesquisa é necessária para confirmar nossos achados", afirma ela.

Existem alternativas seguras?

A especialista explica que há outras formas de controlar o ácido estomacal, mas elas não funcionam para todos. Antiácidos e mudanças no estilo de vida podem ajudar, mas têm limitações.

O mais importante, segundo os pesquisadores, é não tomar decisões por conta própria. Qualquer mudança no tratamento deve ser discutida com um médico, para evitar piora dos sintomas.