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Agência Correio
Publicado em 11 de junho de 2025 às 09:30
Colesterol alto é uma condição clínica frequentemente assintomática, mas o corpo pode emitir sinais visíveis que indicam desequilíbrio lipídico. Estes alertas aparecem principalmente na pele, nos olhos e nas extremidades, funcionando como marcadores valiosos para investigação médica. >
Quando essas alterações são percebidas precocemente, é possível agir com mudanças de estilo de vida, medicamentos e acompanhamento médico adequado, reduzindo o risco de doenças cardíacas graves.>
No rosto, os xantelasmas são um dos sinais mais evidentes do excesso de colesterol. Aparecem como placas amareladas ou brancas nas pálpebras, geralmente sem dor, mas com um valor diagnóstico relevante. Esses acúmulos refletem um processo contínuo de deposição de gordura na pele.>
O arco senil, por sua vez, é um anel esbranquiçado que se forma na córnea, sem impactar diretamente a visão. Porém, em pessoas jovens, seu aparecimento deve levantar suspeitas de hiperlipidemia e justificar exames laboratoriais.>
Os xantomas que surgem nas articulações das mãos ou cotovelos são nódulos de gordura que indicam um estado crônico de desregulação lipídica. São mais comuns em indivíduos com predisposição genética ou que não seguem um controle adequado do colesterol.>
Apesar de não causarem dor imediata, esses nódulos podem crescer e causar deformidades nas articulações. Além disso, representam risco aumentado de doenças coronarianas se não houver controle adequado do perfil lipídico.>
Quando o colesterol elevado afeta as pernas, os sintomas podem variar entre dor, cãibras, sensação de peso e frio nos membros. Esses sinais indicam que o fluxo sanguíneo está comprometido por placas de gordura nas artérias que irrigam os membros inferiores.>
Atividade física e caminhada
Se não tratados, esses sintomas podem evoluir para feridas que não cicatrizam, pele mais escura ou pálida e perda de pelos nas pernas. Em estágios avançados, há risco de necrose e necessidade de amputação.>
Além das manifestações externas, o colesterol também impacta a microcirculação dos olhos, especialmente na retina. Isso pode causar lesões como edema macular, oclusão de veias ou artérias e até cegueira parcial.>
Essas condições exigem avaliação oftalmológica urgente, principalmente em pessoas com histórico familiar ou diagnóstico recente de dislipidemia. Cuidar dos olhos também>