Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Portal Edicase
Publicado em 29 de outubro de 2025 às 12:44
Neste 29 de outubro, Dia Nacional do Livro, celebramos o poder da escrita de inspirar, emocionar e transformar tanto quem lê quanto quem escreve. Escrever um livro vai muito além de colocar palavras no papel: é um ato de disciplina e dedicação que converte experiências em aprendizado, deixando um pedaço de quem somos em cada página. >
Para ajudá-lo(a) a iniciar a escrita do seu livro, reunimos sete dicas essenciais de especialistas em comportamento, neurociência e psicologia. Confira e comece hoje mesmo! >
O primeiro passo é permitir que a criatividade flua sem barreiras. André Leão, neurocientista e autor do livro Mestre dos Hábitos, indica: “escreva livremente, deixe as ideias surgirem sem autocensura. A edição vem depois. Assim você mantém a fluidez e evita perder o ritmo criativo ”. >
Para Zora Viana, psicóloga e CEO da Faculdade Fex, autora do livro “Primeiro, você escolhe a vida que deseja. Depois, o modelo de negócio que cabe nela”, o maior erro de autores iniciantes é tentar parecer técnico ou formal. “O leitor não quer uma tese, ele quer verdade. Quando você escreve com sua própria história e experiência, cria conexão. O livro precisa ter alma, não apenas estrutura”. >
Escrever pensando no público genérico pode travar qualquer projeto. Zora Viana orienta: “imagine uma pessoa real, com nome, rosto e dilemas. Quando você escreve para alguém específico, sua mensagem ganha profundidade, foco e autenticidade. Isso faz com que milhares se sintam tocados”. >
Alejandro Puerta, estudante de Psicologia e , recomenda que você se pergunte: o que meu leitor vai sentir ou aprender com isso? Essa reflexão transforma experiências pessoais em histórias que realmente impactam. >
Manter o leitor engajado exige ritmo e tensão. O neurocientista André Leão explica que “conflito é o que prende a atenção. Não precisa ser guerra constante, mas deve haver algum grau de discordância entre personagens. Momentos de alívio ajudam, mas uma narrativa muito harmônica perde interesse”. >
Alejandro Puerta, autor de Cinzas Cósmicas, completa: “cada palavra deve ser pensada para manter o leitor imerso na história. Início, meio e fim são importantes, mas o meio exige cuidado especial”. >
A disciplina é a base do progresso. André Leão orienta: “não importa se você escreve poucas páginas por dia. O essencial é criar consistência. Pequenos avanços diários levam à conclusão do livro sem sobrecarga emocional”. >
Receber críticas construtivas transforma um manuscrito bom em memorável. “Peça a leitores beta, editores ou colegas para avaliar seu trabalho. Revisões estratégicas ajudam a fortalecer a narrativa e o impacto emocional do livro ”, aconselha Alejandro Puerta. >
Escrever um livro é unir disciplina, criatividade e estratégia narrativa. Com atenção à sua voz, foco em alguém específico, desenvolvimento de conflitos e revisão constante, autores iniciantes podem transformar ideias em histórias que realmente impactam e conectam. >
Por Sarah Monteiro >