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Da Redação
Publicado em 22 de dezembro de 2016 às 07:00
- Atualizado há 2 anos
Os animas de toda a cidade vão participar de audições promovidas pelo coala Moon (Foto: Divulgação)>
Animais falantes em desenhos animados não é novidade, mas bichos cantando grandes sucessos de artistas pop como Katy Perry e Sam Smith não é algo que se vê em muitos filmes infantis. Na animação Sing - Quem Canta os Males Espanta, da Illumination Entertainment (Meu Malvado Favorito e Pets - A Vida Secreta dos Bichos), o coala Moon persegue seu sonho de ser um produtor musical de sucesso, e decide fazer um concurso de música para alavancar seu teatro falido.Durante as audições, o público irá conhecer a porca Rosita, dublada por Mariana Ximenes, que deixou de cantar para cuidar de seus 25 porquinhos e aturar seu marido, o workaholic Norman; a elefante Meena, que ganha a vida na voz de Sandy, e morre de medo de se apresentar para o público, mesmo com um grande talento; a porca-espinho adolescente Ash, dublada por Wanessa Camargo, que faz dupla com o namorado, que vive criticando seu trabalho; o ratinho egoísta e ganancioso Mike, fã do jazz e de clássicos americanos, como Frank Sinatra; e o gorila Johnny, na voz de Fiuk, que sempre quis a carreira musical, mas era impedido pelo pai, que queria ele seguindo seus passos no mundo do crime. >
O humor fica por conta do porco da brilhantina Gunther, dublado por Marcelo Serrado. Os fãs de Sandy, Fiuk e Wanessa podem esquecer a ideia de ouvir seus ídolos cantando no longa. As músicas foram mantidas nas vozes dos dubladores originais, que não deixam nada a desejar, como Reese Witherspoon e Scarlett Johansson. Além do pop-rock, a trilha sonora da animação passa pela ópera, música clássica e pelo jazz e traz canções como Take Five (Dave Brubeck), My Way (Frank Sinatra) e Bamboleo (Gipsy Kings). Apesar de ser voltado para o público infantil, o filme conta com uma abordagem adulta, debatendo questões como os relacionamentos amorosos degradantes e conflitos entre pais e filhos. Mas tudo na medida certa, para não se tornar incompreensível para os pequenos nem bobo para os maiores.>