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7 sinais de que seus produtos capilares estão fazendo mal à saúde

Veja sintomas comuns causados por substâncias proibidas em alisantes e tratamentos capilares

  • Foto do(a) author(a) Portal Edicase
  • Portal Edicase

Publicado em 23 de julho de 2025 às 12:35

O uso de substâncias proibidas ou disfarçadas em produtos capilares pode fazer mal à saúde (Imagem: Prostock-studio | Shutterstock)
O uso de substâncias proibidas ou disfarçadas em produtos capilares pode fazer mal à saúde Crédito: Imagem: Prostock-studio | Shutterstock

Você sai do salão com os fios lisos, alinhados e brilhando. Mas, poucos dias depois, começa a sentir coceira no couro cabeludo, queda acentuada e até sensações como dor de cabeça ou náusea. O que parece apenas uma reação passageira pode ser, na verdade, o reflexo de um problema grave: o uso de substâncias proibidas ou disfarçadas em produtos capilares — e que, silenciosamente, comprometem a sua saúde.

De acordo com a terapeuta capilar Tatiana Araújo, criadora do método bioalinhamento, muitas reações adversas no couro cabeludo estão ligadas ao uso indevido de ácido glioxílico, glutaraldeído ou até mesmo formol camuflado, compostos com alto potencial tóxico, mas ainda comuns em alisamentos e tratamentos reconstrutores mascarados por nomes genéricos.

Por isso, abaixo, confira 7 sinais de que seus produtos capilares estão fazendo mal à saúde!

1. Coceira e ardência no couro cabeludo

Mesmo dias após o procedimento, se você sente desconforto no couro cabeludo — como coceira intensa, ardência ou vermelhidão — é possível que o produto aplicado tenha desencadeado uma reação inflamatória. Isso acontece quando o couro cabeludo é exposto a substâncias agressivas, como glioxílico ou formol, que sensibilizam a pele.

2. Quebra ou queda repentina dos fios

Fios elásticos, afinados, que se partem com facilidade ou caem em excesso, principalmente na região frontal, indicam danos à estrutura capilar e à raiz. Segundo Tatiana Araújo, esse é um dos sintomas mais comuns em quem foi exposto a alisamentos com substâncias proibidas.

3. Ardência nos olhos ou dificuldade para respirar durante a aplicação

Durante o procedimento , se houve ardência ocular, lacrimejamento, falta de ar ou sensação de sufocamento, há grande chance de o produto conter agentes químicos que liberam gases tóxicos ao serem aquecidos, como o ácido glioxílico.

4. Dor de cabeça, tontura ou náusea

Sintomas como dor de cabeça, enjoo ou mal-estar logo após o uso de produtos capilares podem indicar intoxicação leve por inalação de vapores químicos, principalmente em ambientes fechados. Esses sinais devem ser levados a sério — eles não são normais e podem sinalizar exposição a substâncias perigosas.

Feridas, bolhas ou descamações no couro cabeludo são indicativos de queimadura química (Imagem: Olena Yakobchuk | Shutterstock)
Feridas, bolhas ou descamações no couro cabeludo são indicativos de queimadura química Crédito: Imagem: Olena Yakobchuk | Shutterstock

5. Lesões no couro cabeludo ou descamação

Feridas, bolhas ou descamações no couro cabeludo pós-química são indicativos de queimadura química. Elas ocorrem quando compostos corrosivos entram em contato direto com a pele e afetam até a raiz dos fios.

6. Fios que não crescem ou afinam com o tempo

Um cabelo que para de crescer ou apresenta afinamento progressivo após tratamentos frequentes pode estar sofrendo agressões contínuas. Produtos com glioxílico, usados repetidamente, podem comprometer o ciclo natural do fio, afetando o bulbo capilar.

7. Rótulo sem informações claras ou produto “profissional” sem embalagem original

Desconfie de qualquer produto que venha em embalagem genérica ou que não traga o número de registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Muitas substâncias proibidas são comercializadas com nomes vagos. “A desinformação é o maior aliado do risco. Quando o cliente não sabe o que está sendo aplicado, está vulnerável a um dano que pode ser irreversível”, alerta Tatiana Araújo.

Como se proteger

Abaixo, veja como proteger o seu cabelo e a sua saúde:

  • Exija ver o rótulo original do produto;
  • Verifique o número de registro na Anvisa;
  • Recuse tratamentos com cheiro forte, ardência ou “fumaça” ao serem aplicados;
  • Opte por profissionais e marcas que assumem compromisso com a saúde capilar.

“Beleza com consciência é mais do que estética: é autocuidado de verdade”, conclui Tatiana Araújo.

Por Sarah Monteiro