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Professor de Nutrição diz que cliente precisa ter cuidado ao consumir alimentos na rua durante Carnaval
Publicado em 26 de janeiro de 2016 às 07:00
- Atualizado há um ano
Mesmo com a regulamentação da atividade dos food trucks em Salvador, o professor de Nutrição e mestre em comida de rua Valter Morais explica que o cliente precisa ter cuidado ao consumir alimentos durante os festejos. “A demanda é muito grande e é impossível fiscalizar todos os ambulantes durante o Carnaval. Por isso é necessário que o consumidor contribua com a fiscalização e denuncie problemas”, diz.
Food trucks estarão na Barra e em Ondina durante o Carnaval
Uma pesquisa feita pela nutricionista Karla Bethânia Santos, em 2013, apontou que 48,5% dos pontos de venda de comida de rua no Carnaval do Campo Grande apresentavam alto risco à saúde, enquanto 39,8% tinham risco médio e 11,7% tinham baixo risco. Cachorro-quente é campeão de intoxicação, diz especialista(Foto: Angeluci Figueredo/Arquivo CORREIO)Segundo Morais, o cachorro-quente é o campeão nacional da intoxicação alimentar, por causa da salmonela, seguido do churrasquinho. “Geralmente, a salsicha do cachorro-quente não leva o tempo necessário de exposição ao calor e não fica bem cozida e ainda tem o risco da maionese, que fica fora de refrigeração”, apontou.
Ele explica ainda que, no caso do popular “churrasquinho de gato”, o problema está na refrigeração da carne. “Geralmente não são acondicionadas sob refrigeração e normalmente ficam o dia inteiro expostas. E, devido à demanda, muitas vezes essa carne não é bem assada”.
Por isso, o consumidor deve sempre observar as condições de higiene dos estabelecimentos e o acondicionamento dos ingredientes. Uma dica para quem vai comer cachorro-quente é observar se a salsicha está avermelhada. Isso porque quando está apenas rosada, significa que não foi bem cozida.