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Superintendente da autarquia, Fabrizzio Muller, pede que as pessoas devem ficar atentas
Luan Santos
Publicado em 4 de março de 2019 às 14:59
- Atualizado há um ano
Veículos com placas de outras cidades da Bahia vieram a Salvador para fazer transporte particular durante o Carnaval. Alguns usam adesivos de aplicativos, como Uber, 99 e ItMov, enquanto outros simplesmente estão com nomes dos apps escritos à mão.
A constatação é da Transalvador, que tem alertado foliões que usam o serviço de aplicativos. O superintendente da autarquia, Fabrizzio Muller, afirma que as pessoas devem ficar atentas. "É importante as pessoas ficarem atentas e, se forem utilizar, usem pelo aplicativo, porque é garantia de que aqueles veículos estão cadastrados em algum lugar. Porque se a pessoa para negociar de boca é um risco. Você não sabe quem é aquele motorista", afirma.
Muller contou que o órgão identificou placas de cidades da região metropolitana de Salvador, de Cachoeira e até de Petrolina. "Alguns com adesivos dos aplicativos ou com marcas feitas a mão mesmo", diz.
Como o serviço ainda não está regulamentado, a Transalvador não consegue ter controle. "Como não é regulamentado, não conseguimos controlar quem é e quem não é. Outra questão é que eles param em qualquer lugar sem nenhum tipo de bom senso e acabam às vezes provocando congestionamento", conta.
O advento dos aplicativos, embora traga riscos como o afirmado por Muller, melhorou o trânsito. Isso porque a autarquia percebeu uma redução significativa do número de pessoas que vão aos circuitos em seus carros próprios. "As pessoas estão usando mais meios alternativos, como os veículos por aplicativos, o que por um lado é muito bom, mas por outro traz algumas complicações, como o aumento de fluxo nos acessos da festa, porque esses veículos vão e voltam várias vezes", avalia o superintendente.