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Estadão
Publicado em 28 de julho de 2023 às 14:52
Dois baianos mergulharam na piscina do Mundial de Esportes Aquáticos, em Fukuoka, no Japão, mas pararam ainda nas eliminatórias. A maior surpresa foi Guilherme Caribé, considerado a grande promessa da natação brasileira. O nadador foi desclassificado por ter queimado a largada nos 50 metros livre. Ele fez um movimento no bloco antes da partida.>
No vídeo da transmissão oficial da competição, é possível ouvir um grito de criança pouco antes da largada, o que poderia ter atrapalhado o brasileiro. Ao fim da prova, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) cogitou apresentar um protesto, mas acabou desistindo. Já no feminino, a baiana Celine Bispo não avançou na fase classificatória dos 50m borboleta.>
Um dia após ficar em oitavo lugar no 4x200 metros livre feminino, o Brasil repetiu a dose na versão masculina da prova no Mundial. A equipe nacional foi formada por Murilo Sartori, Guilherme Costa, Fernando Scheffer e Luiz Altamir Melo. >
O quarteto terminou a prova na última posição da final, com o tempo de 7min06s43. Na decisão, os brasileiros baixaram em mais de um segundo o tempo das eliminatórias, quando anotaram 7min07s74. >
A medalha de ouro foi para o time britânico, com 6min59s08. Os americanos bateram em segundo, com 7min00s02, e os australianos fecharam o pódio, com 7min00s02. Os três primeiros colocados garantiram vaga para a Olimpíada de Paris-2024.>
"Tivemos várias conversas nesta semana para saber a melhor ordem do revezamento. De manhã, nosso tempo não foi tão bom. Resolvemos mudar, arriscar um pouco mais. Conseguimos abaixar em um segundo. Ficamos na briga desde o início da prova", comentou Murilo Sartori, ao fim da prova, em entrevista ao canal SporTV.>
O resultado do revezamento foi o melhor do dia para o Brasil. Nas demais provas, os nadadores do país não conseguiram avançar. Na mesma disputa de Guilherme Caribé, Marcelo Chierighini ficou no 28º lugar geral, com o tempo de 22s26. E não conseguiu passar às semifinais. >
Nos 100m borboleta, Kayky Mota se destacou ao avançar à semifinal. Mas não conseguiu alcançar a final. Já Beatriz Dizotti não passou das eliminatórias nos 800m, que não tem semifinal.>
Australiana volta a brilhar>
Mollie O'Callaghan se firmou nesta sexta-feira como um dos grandes nomes deste Mundial. Desta vez, ele se sagrou campeã mundial dos 100 metros livre, com 52s16. Ela se tornou a primeira a vencer os 100 e os 200m livre num mesmo Mundial. Na prova anterior, ela havia vencido com direito a recorde mundial.>