Julgado pela expulsão contra o São Paulo, Wagner Leonardo recebe apenas advertência

Jogador está liberado para atuar nas próximas partidas do Brasileirão

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Publicado em 22 de maio de 2024 às 14:31

Zagueiro Wagner Leonardo é um dos destaques do elenco do Vitória
Zagueiro Wagner Leonardo é um dos destaques do elenco do Vitória Crédito: VICTOR FERREIRA / ECV

Julgado por conta da expulsão na derrota para o São Paulo, o zagueiro Wagner Leonardo, do Vitória, teve a pena convertida em advertência. A decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira (22), durante julgamento realizado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Como já cumpriu a suspensão automática, o zagueiro está liberado para atuar nas próximas rodadas do Brasileirão. Após uma pausa de duas semanas por conta das enchentes no Rio Grande do Sul, a Série A vai ser retomada no próximo dia 1º de junho, a partir da 7ª rodada. O Leão encara o Atlético-GO, no Barradão.

Wagner Leonardo foi expulso após acertar uma cotovelada no atacante Calleri, do São Paulo. O zagueiro foi denunciado em três artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Pelo 254-A, que fala sobre "praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente", foi mantida a punição de apenas uma partida.

Durante o intervalo do jogo, Wagner invadiu o local onde os jogadores seriam entrevistados e deu explicações sobre a agressão. Por esse motivo, ele foi denunciado nos artigos 258-B e 258, tendo a punição convertida em advertência no primeiro, e absolvido no segundo.

Wagner Leonardo participou do julgamento e alegou desconhecimento da regra para explicar o retorno ao local de jogo. O defensor também negou ter agredido o adversário.

"Ali acontece uma disputa de bola na área, onde a câmera infelizmente não pega de dentro do gol, para que fique bem conclusiva. A câmera que mostra está bem longe, dificulta mostrar o que de fato ocorreu. O Calleri, com as duas mãos, puxa meu braço esquerdo. Nisso eu perco o equilíbrio e uso meu braço direito como movimento de apoio, sem saber onde o Calleri está. E aí ocorre um contato com ele. Não foi de nenhuma maneira intencional. Eu creio que não pegou no rosto dele, foi no peito", disse.

"No calor e na emoção do jogo eu demoro um pouco para sair, mas eu saio. Não precisou ninguém me tirar. E aí vem o segundo momento, que é a entrevista. Como eu falei ali, eu não queria criar nenhuma polêmica. Eu vou no intervalo, sem atrapalhar o andamento do jogo. E queria deixar claro meu desconhecimento sobre a regra. Eu não sabia que não poderia voltar no intervalo para dar entrevista. Eu não tinha conhecimento. Fui ali dar um depoimento para minha torcida, para meus familiares, explicar que eu não tive a intenção de ser expulso”, completou.

Também nesta quarta-feira, o Vitória foi julgado pelo arremesso de um copo no campo na partida contra o Palmeiras, pela estreia no Brasileirão. O clube baiano foi condenado ao pagamento de R$ 2 mil.