Moradores da Bahia podem se cadastrar para fazer parte de nova ação pela tragédia de Mariana

Vítimas em municípios baianos que também foram afetados pelo desastre podem se unir ao processo até 1º de março

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Publicado em 29 de fevereiro de 2024 às 14:51

Rompimento da barragem da Samarco
Rompimento da barragem da Samarco Crédito: Antônio Cruz/Agência Brasil

Moradores da cidade do sul da Bahia têm até essa sexta, 1º de março, para manifestar vontade de participar de um novo processo internacional contra as mineradoras Vale e Samarco pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). Além de Minas Gerais e Espírito Santo, as cidades baianas de Caravelas, Nova Viçosa, Prado e Mucuri também foram afetadas pelo desastre.

A ação vai ser movida pela Fundação Ações do Rio Doce, representada pelo escritório Pogust Goodhead. O mesmo escritório também defende 700 mil vítimas do desastre em um litígio bilionário na Inglaterra contra a BHP e Vale.

Podem se cadastrar na nova ação pessoas físicas e jurídicas que não fazem parte da ação que já corre na Inglaterra contra as mineradoras.

"Apesar da distância entre Mariana e Mucuri, o sul da Bahia também foi impactado pela lama da Samarco. Os rejeitos de mineração se espalharam pelas águas e prejudicaram o ganha-pão de centenas de pescadores dessa região", explica Guy Robson, advogado sócio do escritório Pogust Goodhead.

O cadastro inclui a assinatura de um acordo com a Fundação Ações do Rio Doce e o preenchimento de um questionário. A participação no pleito está sujeita à aceitação da Ações do Rio Doce. Mais informações podem ser encontradas no site da fundação (www܂acoesdoriodoce܂com).

Serviço:

Inscrições para os interessados em participar da ação judicial da Ações do Rio Doce contra a Vale e a Samarco, referente ao rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG) 

Data: período de registro vai até 1º de março de 2024.

Como se registrar: acesse www܂acoesdoriodoce܂com e siga as instruções.