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Operação mira quadrilha que aplicava golpes em falsos leilões de carro; prejuízo passa de R$ 600 mil

Um dos mandados de busca domiciliar foi cumprido na cidade baiana de Eunápolis

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 9 de maio de 2025 às 17:54

Apurações começaram depois do registro de ocorrência de uma vítima no município de Rosana (SP)
Apurações começaram depois do registro de ocorrência de uma vítima no município de Rosana (SP) Crédito: Divulgação/ Polícia Civil SP

A Polícia Civil de São Paulo realizou, na manhã desta sexta-feira (9), a operação Al-Alam, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em golpes de falso leilão de veículos. A ação foi coordenada pela 1ª Delegacia de Polícia de Investigações Gerais do Deinter 8 (Presidente Prudente), em conjunto com o 1º Distrito Policial de Rosana/ Primavera.

Foram cumpridos oito mandados de busca domiciliar nas cidades de São Paulo e Itaquaquecetuba, além da cidade baiana de Eunápolis, atingindo quatro suspeitos investigados por envolvimento direto com o esquema de estelionato eletrônico. Os criminosos criavam sites falsos, visualmente idênticos a portais legítimos de leilões, onde anunciavam veículos com preço muito abaixo do valor de mercado.

As vítimas, acreditando estar participando de leilões oficiais, realizavam os pagamentos conforme as instruções do grupo. No entanto, ao irem buscar os veículos nos supostos pátios, descobriam que haviam sido enganadas. Cada golpe causava prejuízos que variavam entre R$ 30 mil e R$ 50 mil, gerando grande lucro para os criminosos.

A investigação identificou quatro integrantes da quadrilha, incluindo o mentor do esquema, responsável pela criação ou manipulação de CNPJs para dar aparência de legalidade às falsas empresas. O grupo também utilizava táticas de engenharia social e ferramentas digitais para dificultar o rastreamento, como sites clonados, empresas de fachada e serviços de telefonia VoIP.

Além de utilizar dados falsos, a organização cooptava terceiros para receber os valores dos golpes e rapidamente sacá-los, muitas vezes em dólares, entregando-os ao líder do grupo. Parte dessas pessoas permaneceu colaborando com o esquema por até dois anos, devido ao lucro envolvido.

As apurações, iniciadas a partir do registro de ocorrência de uma vítima no município de Rosana (SP), apontam que os crimes ocorreram entre 2021 e 2022 e que os prejuízos ultrapassam R$ 600 mil. Na operação de hoje, os agentes também executaram ordens de bloqueio de contas bancárias e sequestro de cinco veículos avaliados em cerca de R$ 300 mil.

Os investigados devem ser indiciados por estelionato qualificado e por integrarem organização criminosa. A Polícia Civil de São Paulo informou ainda que compartilhará as informações com outras delegacias, já que há indícios da atuação do grupo em outras regiões. 

A reportagem procurou a assessoria da Polícia Civil da Bahia por mensagem de WhatsApp e e-mail e aguarda retorno.