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Inaugurado há 130 anos, em 1894, o IGHB tem um acervo com peças mais antigas que a própria organização
Vitor Rocha
Publicado em 10 de setembro de 2024 às 05:45
Com dificuldades financeiras, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHP) possui um acervo que preserva a história do estado com muitas peças raras. A instituição, localizada na avenida Joana Angélica, em Nazaré, contém desde manuscritos de Castro Alves até a primeira edição do CORREIO.
Ao entrar no casarão, seja para se deparar com artefatos históricos no Panteon Pedro Calmon, ler algum dos 35 mil exemplares da Biblioteca Ruy Barbosa ou assistir a uma palestra no auditório do segundo andar, a história da Bahia permeia o local, como aponta a museóloga do instituto, Rita Fonseca. "Através dessas coleções nós podemos estudar toda uma sociedade, como essas pessoas viveram, como elas se comunicavam através do nosso acervo de jornal, uma hemeroteca muito vasta. Essa casa é de extrema importância", afirma.
Inaugurada há 130 anos, em 1894, o IGHB tem um acervo com peças mais antigas que a própria organização. " O acervo é composto de pinturas, muitas pinturas, inclusive de retratos, é o que mais nós temos aqui, pinturas de retratos. Nós temos esculturas, acervo mobiliário, armas, coleção de livros e uma coleção importantíssima que nós temos aqui, junto com a nossa biblioteca, é a coleção de jornais. Nós temos jornais aqui desde 1858, ou seja, antes da criação do Instituto", informa Rita.
Com artigos históricos raros, o IGHB tem dentro do seu acervo diversas peças, incluindo manuscritos de Castro Alves, cartas assinadas por Joana Angélica e cartas de Antônio Conselheiro. Entre os jornais, a coleção dispõe da primeira edição do CORREIO, publicada em 15 de janeiro de 1979.
Com orientação da subeditora Fernanda Varela.