Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 4 de março de 2018 às 13:43
- Atualizado há 2 anos
Quando o ex-premiê Silvio Berlusconi estava prestes a entregar a sua cédula de votação, nas eleições italianas deste domingo (04), uma ativista subiu na mesa e fez topless, para protestar. Os analistas preveem que a única coalizão com chance de alcançar uma maioria absoluta é a coalizão de centro-direita ancorada pelo partido Força Itália, de Berlusconi. A coalizão inclui a Liga, que é contra a imigração, e o partido nacionalista e neofascista Irmãos da Itália. >
Houve relatos de falhas no início das eleições da Itália. Em Palermo, 200 mil cédulas tiveram de ser reimpressas durante a noite, porque foram entregues os papéis errados. Em Mantova, onde os eleitores também estão escolhendo a liderança da região da Lombardia, o logotipo do candidato regional do Partido Democrático foi impresso erroneamente. Foto: AFP Mais de 46 milhões de italianos estão aptos para escolher os parlamentares que legislarão pelos próximos cinco anos, e, se os analistas estiverem corretos, o país terá um Parlamento dividido. O resultado gera especulações sobre os diversos cenários possíveis que podem se desenhar a partir de segunda-feira, quando a apuração oficial será conhecida.>
As pesquisas mais recentes de intenção de voto sugerem que o Movimento 5 Estrelas deve receber o maior número de votos, mas os mecanismos das eleições italianas favorecem coalizões em detrimento de siglas únicas. Dessa forma, os 28% de intenção de voto para o 5 Estrelas, calculados pelo instituto YouTrend, perdem para os 36,8% da coalizão de centro-direita formada pelo Força Itália, do ex-primeiro ministro Silvio Berlusconi, pelo Liga Norte e o Irmãos da Itália. Nesse cenário, o presidente Sergio Mattarella provavelmente daria à aliança majoritária a tarefa de formar um governo de maioria.>