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Ucraniano disse que não pressionou para que filho de rival de Trump fosse investigado
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2019 às 16:40
- Atualizado há um ano
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a negar nesta quarta-feira qualquer irregularidade no telefonema que teve com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski. Durante reunião em Nova York com o próprio Zelenski, Trump afirmou a jornalistas que havia dito apenas que o país europeu combatesse a corrupção em geral, sem especificamente ter como alvo Joe Biden, ex-vice-presidente e possível candidato à eleição de 2020. O próprio Zelenski também foi questionado por jornalistas sobre o tema. "Não liguei para ninguém nem pressionei" para que Biden fosse investigado, garantiu, ressaltando que as instituições são independentes na Ucrânia e o presidente nem teria poder para fazer esse tipo de demanda. Apesar de negar irregularidades na sua conduta na ligação, Trump disse durante suas declarações que o filho de Biden, Hunter Biden, teria saído da Ucrânia com milhões de dólares "e isso não é nada", tendo tido comportamento similar na China. "Eles sai com milhões da Ucrânia e isso não é nada", criticou. Trump disse que os EUA têm ajudado a Ucrânia, mas outras nações poderiam fazer mais, como as da União Europeia. "O país é estrategicamente importante", comentou. Zelenski, por sua vez, disse que deseja o apoio de todos e que sua prioridade agora é garantir a paz e retomar o controle da Crimeia, atualmente com a Rússia. "Vocês têm feito progresso com a Rússia, mantenha isso", disse Trump. Ontem, a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, abriu formalmente um processo de impeachment contra Trump, por supostamente ele pressionar outro líder estrangeiro a conduzir uma investigação que poderia beneficiá-lo politicamente.