Ana Marcela Cunha conquista o ouro na maratona aquática do Pan

Baiana venceu com 31 segundos de vantagem; a também brasileira Viviane Jungblut ficou com o bronze

  • D
  • Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2019 às 15:23

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Wander Roberto/COB

Ana Marcela Cunha já tinha faturado, em julho, o título de mulher com mais medalhas na maratona aquática na história dos Mundiais de Esportes Aquáticos. Mas sentia que ainda faltava uma conquista em sua carreira: um pódio nos Jogos Pan-Americanos. E voou em direção ao seu primeiro ouro.

A baiana foi a primeira na prova de 10 km em Lima, no Peru, vencendo, neste domingo (4), a maratona aquática feminina da competição. Foi a primeira vez que o Brasil se tornou campeão da modalidade nos Jogos.

A conquista, aliás, veio com impressionantes 31 segundos de vantagem sobre a segunda colocada, a argentina Cecilia Biagioli: 2h00m51s9 contra 2h01min23s2, respectivamente. Também brasileira, Viviane Jungblut ficou com o bronze, com o tempo de 2h01min23s2."Muito feliz, não tinha nenhuma medalha de Pan. É minha terceira edição competindo e estou feliz de sair hoje com a de ouro", comemorou, em entrevista ao Globoesporte.com. "Eu dei meu melhor para abrir o máximo possível. E depois que a gente abre é mais difícil para as meninas. Todo mundo sabe que eu nado 25 km, que é uma prova de resistência, cinco horas. É uma prova que exige mais mental do que físico. Eu até brinco que depois dos 15 é onde começa a prova. E aqui acabar só com 10 parece tranquilo. Acho que eu passo que essa imagem que está tranquilo, mas não é não", seguiu, também ao Globoesporte.com.

Homens Na prova masculina da maratona aquática, os baianos Victor Colonese e Allan do Carmo não conseguiram pódio. O primeiro até fez uma disputa acirrada pelo bronze com Taylor Abbott - mas, alguns minutos após o fim da competição, a organização anunciou que o americano chegou nove décimos na frente do brasileiro.

Já Allan sofreu com o traje de neoprene, que rasgou durante a maratona. Acabou na 13ª colocação.

O ouro ficou com Esteban Enderica, do Equador, e a prata, com Guillermo Bertola, da Argentina.