Angela Davis participa de Conferência na Ufba ; assista

Símbolo da luta contra o racismo, filósofa e ativista norte-americana participa de evento na Reitoria da universidade nesta terça (25)

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  • Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2017 às 17:50

- Atualizado há um ano

Referência mundial no enfrentamento antirracista e do pensamento crítico feminista na atualidade, a filósofa e ativista norte-americana Angela Davis participa na noite desta terça-feira (25), em Salvador, da Conferência “Atravessando o tempo e construindo o futuro da luta contra o racismo”, a partir das 18h no Salão Nobre da Reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba).Fila para ver Angela Davis na frente da Reitoria da Ufba, no Canela (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) A presença da ativista atraiu dezenas de pessoas, desde cedo, à frente da instituição, e uma grande fila de pessoas interessadas em acompanhar a palestra se formou na entrada da reitoria, no bairro do Canela. Por conta da imensa procura, o evento também tem exibição simultânea em telões instalados na quadra e no auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba) além do auditório do Instituto de Saúde Coletiva da Ufba (ISC), também no Canela.

A vida e a luta de Angela Davis; confira galeria

Angela Davis veio à Bahia a convite do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM/UFBA) e do Coletivo Angela Davis da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em parceria com a Odara – Instituto da Mulher Negra. Na semana passada, entre 17 e 21 de julho, ela deu um curso fechado no campus de Cachoeira da UFRB, abordando o feminismo negro nas Américas descolonizadas.Angela Davis na Ufba, durante coletiva de imprensa, antes de conferência, nesta terça (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) A filósofa é ativista política desde os anos 1970, quando dirigiu o grupo radical Panteras Negras (Black Panther Party). Comunista, Davis ganhou mais notoriedade por ser personagem de um dos mais polêmicos julgamentos criminais da história da América, o que terminou por lhe valer, em 1979, o Prêmio Lênin da Paz.