Corpo de motorista por app que estava desaparecido é achado em Amélia Rodrigues

Ele foi visto pela última vez saindo de Feira para corrida; suspeita é de latrocínio

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  • Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2023 às 14:34

. Crédito: Reprodução

Um motorista de aplicativo que estava desaparecido foi achado morto nesta segunda-feira (23), no distrito de São Roque, em Amélia Rodrigues, confirmou a Polícia Civil.

Marcos Oliveira Sampaio, 39 anos, estava desaparecido desde a sexta-feira, de Feira de Santana. A família relatou que o motorista aceitou uma corrida no Terminal Rodoviário de Feira e seguia para Amélia Rodrigues. Ele fez o último contato da BR-324. Marcos não voltou para casa e não deu mais notícias. 

O corpo estava em uma cova rasa descoberta por familiares e pela Polícia Militar, em buscas na região. O carro da vítima foi encontrado na cidade de Coração de Maria, ontem, com vidros quebrados e marcas de sangue. A polícia não detalhou qual a causa da morte de Marcos. Perícia será feita no corpo e no local. O caso será investigado pela delegacia de Amélia Rodrigues. 

O irmão de Marcos disse ao Acorda Cidade que a família conseguiu a localização aproximada do motorista pelo GPS do celular, que estava conectado ao e-mail. O telefone foi achado em uma casa. “No povoado que deu a última localização achamos um cativeiro no local. Fomos até lá com o apoio de uma viatura. Achamos algumas coisas dele e havia pessoas suspeitas. Fomos novamente e eu decidi sondar e rodar. Quando eu vi um lugar suspeito, comecei a cavar com a mão, depois peguei uma enxada e acabei achando o corpo de meu irmão”, contou.

O delegado Rafael Almeida, da 3ª Coordenadoria Regional do Interior (Coorpin), afirmou ao site que a suspeita é de latrocínio. Há suspeita ainda que o crime tenha ligação com outra morte, de um homem chamado Diego, cujo corpo foi achado no sábado na mala de outro carro na região.

Na casa próxima à cova rasa, onde teria funcionado um cativeiro, foram achado o celular do motorista de aplicativo e cartões dessa segunda vítima identificada como Diego, o que leva a crer que um mesmo grupo estaria por trás dos crimes. "Trabalhamos na linha de latrocínio e atuação de uma organização criminosa, temos uma linha de investigação de que indivíduos estavam captando carros para cometerem outros delitos", disse o delegado.