CORREIO listou os destaques 'inesperados' da Copa do Mundo

Jogadores que antes do Mundial eram coadjuvantes e superaram as expectativas

  • Foto do(a) author(a) Bruno Queiroz
  • Bruno Queiroz

Publicado em 14 de julho de 2018 às 20:05

- Atualizado há um ano

. Crédito: AFP / PIERRE-PHILIPPE MARCOU

Toda Copa do Mundo tem seus grandes astros, que encantam ou, por vezes, decepcionam os torcedores. Há também aqueles de quem pouco se espera, que entram na competição como meros coadjuvantes e, quando a bola rola, assumem o protagonismo. Sendo assim, o CORREIO listou 10 destaques inesperados no Mundial da Rússia.

Pickford – O goleiro inglês de apenas 24 anos atua pelo Everton e chegou à Copa do Mundo sem sequer saber se seria titular. Só para dar uma ideia, ele tem 10 jogos apenas pela seleção, completados justamente no Mundial, no qual foi destaque. Decisivo na disputa de pênaltis contra a Colômbia, nas oitavas de final, e fez boas defesas no triunfo por 2x0 diante da Suécia, nas quartas. (Foto: AFP) Subasic – O goleiro croata joga no Monaco, da França, e foi o maior pegador de pênalti da Copa - defendeu quatro. No jogo contra a Dinamarca, nas oitavas de final, pegou três na disputa de penalidades, classificando sua seleção para as quartas de final. E quem diria? Nova decisão nas penalidades contra a Rússia e mais uma cobrança defendida, ajudando a Croácia a avançar. (Foto: AFP) Pavard – O titular na lateral direita da França na Copa do Mundo seria Sidibé, do Monaco, mas o mesmo teve problemas físicos na reta final da temporada europeia. Quem aproveitou bem a chance foi o jovem Pavard, de 22 anos, que joga no Stuttgart. De quebra, ainda marcou um dos gols mais bonitos do torneio, contra a Argentina, num lindo chute de fora da área. Na Copa ele ultrapassou a marca de 10 jogos pela seleção. (Foto: AFP) Mina – Muito se esperava da Colômbia, principalmente do trio James Rodríguez, Cuadrado e Falcao García. Mas quem roubou a cena, inclusive ofensivamente, foi o zagueiro Mina. O jogador do Barcelona fez bom uso do seu 1,95m para marcar três gols de cabeça e terminar a Copa como artilheiro da sua seleção. (Foto: AFP) Torreira – O jovem volante uruguaio, de 22 anos, foi o ponto de equilíbrio na sua seleção. Em meio às duplas de defesa (Godin e Giménez) e ataque (Suárez e Cavani), Lucas Torreira comandou o meio-campo do Uruguai, que já pedia uma renovação. O bom desempenho na Copa rendeu a ele um contrato com o Arsenal. Antes, jogava na Sampdoria. (Foto: AFP) Kanté – Para que Pogba, Griezmann e Mbappé pudessem brilhar e resolver os jogos da França, alguém tinha que fazer o serviço pesado. E esse cara atende pelo nome de N'Golo Kanté. O volante do Chelsea, eleito duas vezes como melhor jogador do Campeonato Inglês, fez uma grande Copa. Foi rei no quesito desarmes e peça importantíssima para anular os principais craques dos rivais. (Foto: AFP) Inui – Ainda não foi dessa vez que o Japão conseguiu chegar às quartas de final de uma Copa do Mundo, mas o bom futebol apresentado chamou a atenção no torneio. Em um time que tinha Kagawa, Honda, Nagatomo e Okazaki, o principal destaque foi o atacante Inui, autor de dois belos gols, um deles contra a Bélgica, nas oitavas. A velocidade e a precisão na finalização foram os pontos fortes do agora jogador do Real Betis, da Espanha. (Foto: AFP) Lozano – Autor do gol do triunfo sobre a Alemanha por 1x0, Lozano proporcionou ao México um dos grandes momentos de sua história em Copas do Mundo. O atacante de 22 anos, do PSV, não conseguiu ajudar a sua seleção a acabar com a maldição das oitavas de final, quando foi eliminada pelo Brasil, mas suas atuações ilustraram bem o futebol ofensivo e de velocidade dos mexicanos. (Foto: AFP) Lingard – O meia do Manchester United não foi decisivo como Harry Kane, autor de seis gols na Copa, mas foi peça importantíssima na grande campanha da Inglaterra. O que mais impressionou foi a precisão dos passes: mais de 90% de média de acerto. (Foto: AFP) Cheryshev – Aproveitar a oportunidade foi o lema de Cheryshev nesta Copa do Mundo. Ele estava no banco de reservas na estreia da Rússia contra a Arábia Saudita, mas foi chamado logo no início do jogo, para substituir o lesionado Dzagoev. Entrou, marcou dois belos gols e ajudou sua equipe a golear por 5x0. Além disso, foi peça importante na melhor campanha da Rússia em Copas, chegando pela primeira vez nas quartas de final. Terminou como artilheiro do time na competição com quatro gols.